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Édith Piaf: a vida trágica da cantora que inspira artistas como Madonna e Lady Gaga
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Édith Giovanna Gassion nasceu em 19 de dezembro de 1915, em Belleville, um distrito operário de Paris. Foto: Reprodução do Facebook
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A sua infância foi marcada por privações e abandono. Ela foi deixada aos cuidados da avó paterna, que administrava um bordel na Normandia. Foto: Domínio Público/Wikimédia Commons
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Aos sete anos, ela contraiu ceratite, uma inflamação da córnea, e ficou temporariamente cega - teria recuperado a visão após uma peregrinação religiosa, fato que ela mesma considerava um milagre. Foto: Domínio Público/Wikimédia Commons
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A adolescência de Piaf foi vivida nas ruas. Aos 15 anos, a jovem de apenas 1,47m cantava em calçadas, bares e esquinas, e já chamava atenção por uma voz de timbre incomum e por sua intensidade emocional. Foto: Reprodução do Facebook
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No ano seguinte, ela se envolveu com um entregador e acabou engravidando, dando à luz Marcelle Dupont. Porém, a filha acabaria morrendo com apenas dois anos, vítima de uma meningite. Foto: Reprodução do Youtube Canal The Music Box
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Em 1935, ela foi descoberta por Louis Leplée, dono do cabaré Le Gerny’s, no bairro parisiense de Pigalle. Ele a apelidou de La Môme Piaf - expressão popular francesa que significa “pequeno pardal” - e a apresentou à elite parisiense. A estreia foi um sucesso imediato. Foto: Reprodução do Youtube Canal The Music Box
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Mas o destino traria um novo golpe. Pouco tempo depois, Leplée foi assassinado, e Piaf chegou a ser acusada de envolvimento no crime. Absolvida, viu sua imagem abalada no período. Foto: Reprodução do Youtube Canal The Music Box
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Durante a Segunda Guerra Mundial, Édith Piaf tornou-se um fenômeno nacional, exaltada até mesmo pelo famoso cantor Maurice Chevalier. Nos anos 1940, começou a gravar canções que se tornariam eternas em sua voz, como “Mon Légionnaire”, “L’Accordéoniste” e, sobretudo, “La Vie en Rose”, de 1947, composição sua que viraria hino de amor e esperança no pós-guerra. Foto: Reprodução do Youtube Canal The Music Box
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O pós-guerra consolidou Piaf como uma estrela internacional. Ela excursionou pela Europa, América do Sul e Estados Unidos, onde se apresentou em casas renomadas como o Carnegie Hall e o Ed Sullivan Show. Foto: Reprodução do Youtube Canal The Music Box
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Sua vida amorosa foi tão intensa quanto suas músicas. Ela se relacionou com vários homens, mas seu grande amor foi o boxeador Marcel Cerdan, campeão mundial e casado, com quem viveu um romance arrebatador. Foto: Reprodução do Youtube Canal British Pathé
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Em 1949, Cerdan morreu em um acidente de avião a caminho de Nova York, onde iria encontrá-la. Devastada, Piaf escreveu a letra de “Hymne à l’amour”, em música de Marguerite Monnot, em homenagem a ele, uma das interpretações mais emocionantes da história da música. Foto: Reprodução do Youtube Canal The Music Box
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A partir desse episódio, ela mergulhou em uma espiral de sofrimento físico e dependência de morfina e álcool. Apesar disso, continuou trabalhando intensamente. Ela gravou dezenas de discos, protagonizou filmes e registrou mais de 300 canções. Foto: Reprodução do Youtube Canal The Music Box
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Entre suas mais célebres gravações estão “Milord”, “Padam... Padam...”, “Les Amants d’un jour” e “Non, je ne regrette rien”, esta última uma verdadeira declaração de filosofia de vida, lançada quando ela já enfrentava sérios problemas de saúde. Foto: Reprodução do Youtube Canal The Music Box
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Na virada da década de 1960, Piaf passou por uma série de internações, cirurgias e crises de abstinência. Sofria de artrite reumatoide e de complicações hepáticas causadas pelo uso prolongado de medicamentos. Foto: Reprodução do Youtube Canal British Pathé
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Mesmo debilitada, insistia em cantar. Em seus últimos shows, precisava ser amparada no palco. Em 1962, casou-se com Théo Sarapo, cantor e ator 20 anos mais jovem, que a acompanhou até o fim. Foto: Domínio Público/Wikimédia Commons
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Édith Piaf morreu em 10 de outubro de 1963, aos 47 anos, em Plascassier, no sul da França. O funeral, em Paris, reuniu mais de 40 mil pessoas e paralisou o trânsito da cidade. Milhares de fãs acompanharam o cortejo até o cemitério Père-Lachaise, onde Piaf foi sepultada ao som de suas próprias canções. Foto: Adrian Pingstone - Wikimédia Commons
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Édith Piaf inspirou uma constelação de cantoras. Artistas internacionais como Céline Dion, que cantou “Hymne à l’amour” na abertura dos Jogos Olímpicos de Paris em 2024, e Lady Gaga, que é obcecada pela artista e já gastou uma fortuna em itens que pertenceram a ela, são dois exemplos. Foto: Reprodução TV Globo
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Madonna tem em Piaf uma influência decisiva. Em 2019, durante apresentação no mítico teatro Olympia, de Paris, a Rainha do Pop declarou: “Persigo os passos dela, de joelhos”, declarou Madonna Foto: Divulgação
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A cinebiografia “Piaf – Um Hino ao Amor”, dirigida por Olivier Dahan, em 2007, é uma das mais célebres homenagem à artista no século 21. O filme reconstrói sua trajetória desde a infância nas ruas até o estrelato mundial, destacando suas paixões e tragédias. Foto: Reprodução do Instagram @naxxus_jam
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A interpretação de Marion Cotillard foi tão intensa que lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz. Ela foi a primeira a vencer na categoria por um papel em língua francesa. Foto: Youtube/ Oscars
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Assim, passadas mais de seis décadas após sua morte, Piaf permanece como um mito inabalável da canção francesa. Foto: Reprodução do Flickr Arquivo Nacional do Brasil