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Empresa cancela personagem e japonês fica ‘viúvo’ de holograma, mas mantém boneca como ‘esposa’
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A cantora, que já participou de turnê com Lady Gaga na sua forma de holograma , foi criada pela empresa Crypton Future Media em 2017. Foto: Reprodução/Youtube
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Kondo gastou o equivalente a R$ 85 mil para celebrar a união com a personagem virtual em 2018. Foto: Reprodução
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Na cerimônia de casamento, Hatsune Miku teve de ser representada por uma boneca para melhorar o entendimento dos convidados. Foto: Reprodução
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Desde as núpcias, Akihiko Kondo passou a sentir discriminado, segundo relatou à reportagem da Deutsche Welle. Foto: Reprodução/Instagram
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Por isso, o funcionário público de Tóquio decidiu fundar uma associação para defender o direito das pessoas que querem manter esse tipo de relacionamento, com personagens que não são seres humanos de verdade. Foto: Reprodução/Instagram
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Em declaração à agência France Presse, ele derreteu-se de amor: "Nunca a traí, sempre fui apaixonado por Miku. Penso nela todos os dias". Foto: Reprodução/Instagram
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"Eu nunca tive uma namorada, mas tive vários relacionamentos com personagens de animes e jogos de computador", confessou à Deutsche Welle. Foto: Reprodução/Instagram
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Ele disse que precisou tirar licença do trabalho por ter sido satirizado por colegas que viam o casamento com estranheza. Foto: Reprodução/Instagram
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"Esquisito", "louco" e "psicopata" foram adjetivos que diz ter ouvido no ambiente profissional. Foto: Reprodução/Instagram
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O casamento não tem um registro oficial porque a legislação do Japão não reconhece união com personagens virtuais. Ele possui apenas um certificado alternativo feito por uma empresa. Foto: wikimedia commons Mj-bird
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Kondo adotou uma rotina de casal com a boneca que representa a personagem, com passeios em cadeira de rodas. Foto: Reprodução/Instagram
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"Não é justo, é como querer que um homem gay tenha encontros com uma mulher, ou que uma lésbica se relacione com um homem", exemplifica Kondo ao falar dos direitos que postula. Foto: Reprodução/Instagram
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Uma pesquisa feita no Japão em 2017 surpreendeu ao mostrar que 10% dos jovens entre 16 e 29 anos no país admitem ter se apaixonado por personagens de animes (desenhos animados nipônicos) ou de games. Foto: Flickr jpellgen
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Em entrevista à Deutsche Welle, o professor de sociologia Izumi Tsuji ensaiou uma explicação para o fenômeno: "eles surgiram quase ao mesmo tempo que a cultura otaku no Japão, entre os anos 1980 e 1990". A cultura otaku refere-se aos que se interessam por animes, mangás, videogames e outros aspectos da cultura pop japonesa. Foto: Montagem Flipar
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Curiosamente, em junho de 2024, o holograma de Hatsune Miku foi descontinuado pela empresa Gatebox, que decidiu eliminar o avatar. Com isso, Kondo acabou se tornando um "viúvo" do holograma que ele acompanhava como esposa. Foto: Divulgação
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O fato motivou uma discussão em torno de sentimentos que as pessoas podem alimentar por seres virtuais que estão sob controle de terceiros. Foto: Reprodução/Instagram
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Por sorte, não tem holograma, mas tem boneca de Hatsune Miku. Por isso, ele pode continuar "casado". Foto: Reprodução/Instagram