Flipar
Trump anuncia que irá derrubar medida de Biden para eliminar canudos de plástico
-
"Vou assinar uma Ordem Executiva na próxima semana encerrando a ridícula pressão de Biden por canudos de papel, que não funcionam. DE VOLTA AO PLÁSTICO!", escreveu Trump na Truth Social, sua rede social, no dia 7/2/2025. Foto: Imagem de hartono subagio por Pixabay
-
Em 2024, último ano de seu mandato, Biden anunciou uma meta governamental de extinção do uso de produtos de plástico em repartições federais até 2027 e em todas as agências do governo até 2035. Foto:
-
Trump, que está no início de seu segundo mandato na Casa Branca, tem se posicionado contra ações ambientais. Ele retirou os Estados Unidos do Acordo de Paris, que estabeleceu metas para reduzir os efeitos do aquecimento global. Foto: Divulgação/NOAA Satellites
-
Um dos grandes problemas na natureza é o acúmulo de plástico, que polui o meio ambiente e, a longo prazo, pode destruir a fauna e a flora. Pesquisadores descobriram um pequeno inseto no Quênia, país da África, que pode ser essencial neste combate e quebrar tais resíduos. Foto: Fathiya Khamis/Centro Internacional de Fisiologia e Ecologia de Insetos do Quênia
-
-
De acordo com os cientistas, a larva-da-farinha (de tenébrios) pode mastigar o poliestireno e hospedar bactérias em seus intestinos que ajudam a quebrar o material. Foto: Tylwyth Eldar/Wikimedia Commons
-
Conhecido como isopor, o material plástico é utilizado em embalagens alimentícias, eletrônicas e industriais. Todavia, é difícil de quebrar e extremamente durável. Até porque os métodos tradicionais de reciclagem são caros e podem criar poluentes Foto: Stanford University
-
O experimento durou mais de um mês, e os pesquisadores alimentaram as larvas apenas com poliestireno ou com farelo (um alimento rico em nutrientes). O tenébrio é a forma larval do besouro escuro Alphitobius e tem um período larval entre 8 e 10 semanas. Foto: Stanford University
-
-
Os insetos que receberam poliestireno e farelo sobreviveram em taxas mais altas. Além disso, conseguiram comer o plástico de forma mais eficiente. Foto: Universidade de Queensland
-
O estudo identificou que as entranhas de larvas alimentadas com poliestireno contêm níveis mais altos de Proteobacteria e Firmicutes, bactérias que podem se adaptar a vários ambientes e decompor uma ampla gama de substâncias complexas. Foto: Imagem de Dmitriy por Pixabay
-
Isso pode significar que a larva-da-farinha pode não ter naturalmente a capacidade de comer o material. Mas sim as bactérias que desempenham tal papel. Elas podem ser encontradas em galpões de criação de aves, que são quentes e podem oferecer um suprimento constante de alimentos. Foto: Imagem de Hans por Pixabay
-
-
Ainda de acordo com os cientistas, os insetos podem estar comendo o poliestireno porque ele é composto principalmente de carbono e hidrogênio, uma fonte de energia. Foto: cipe
-
As informações foram publicadas no "The Conversation", por Fathiya Khamis, cientista do Centro Internacional de Fisiologia e Ecologia de Insetos do Quênia. Foto: icipe
-
Quando eles começam a ingerir plástico, as bactérias em seus intestinos podem ajudar a quebrá-lo. Uma descoberta que apoia a hipótese de que o intestino de certos insetos pode permitir a degradação do plástico. Foto: Imagem de Dmitriy por Pixabay
-
-
Diante dessa possibilidade, os pesquisadores defendem que isolar essas bactérias e as enzimas produzidas por elas pode ajudar a criar soluções microbianas para degradar os resíduos plásticos em maior escala. Foto: ICIPE
-
Boa parte do lixo produzido pelas pessoas demora muito para se decompor e não é destinado para reciclagem. Afinal, o mundo convive, atualmente, com a falta de espaço em aterros sanitários. Foto: Site The conversation
-
Diante disso, proliferam-se os lixões a céu aberto, contaminando a água dos rios e lençóis freáticos. Além dos lixos e resíduos que são abandonados em diversas áreas inadequadas e afetam a vida da população mundial. Foto: Imagem Pixabay
-
-
Vale destacar que o plástico no meio ambiente também pode dificultar a decomposição de outros resíduos, reforçando ainda mais a superlotação dos aterros sanitários. Foto: Imagem de GUDE PAVAN e de Rita-????????? und ???? mit ? por Pixabay
-
Aproximadamente, oito milhões de toneladas de plástico são descartados em nossos oceanos anualmente. Algo que de forma concreta pode desequilibrar o ecossistema marinho. Foto: Flickr Marahalim Siagian
-
Isso porque o plástico degrada-se em partículas menores, que são ingeridas por peixes e outros animais e aves marinhas. Essas espécies não têm capacidade de ingerir tal resíduo, que pode acarretar em mortes. Foto: Flickr Marahalim Siagian
-
-
Além disso, o plástico, em grande quantidade no mar, impede a penetração de oxigênio nos sedimentos, comprometendo também o ciclo bioquÃmico da flora marinha. Foto: Flickr King Baudouin Foundation
-
As mortes de integrantes dessas espécies comprometem o ciclo reprodutivo, como é o caso das tartarugas marinhas e de aves, como pelicanos e albatrozes. Foto: Imagem de EKM-Mittelsachsen por Pixabay
-
A produção em larga escala dos materiais sintéticos à base de plástico começou por volta dos anos 1950. Estima-se, então, que nessas décadas, o mundo produziu 8,3 bilhões de toneladas de plástico, mas reciclou apenas 9% desse total. Foto: Flickr HATTIFNATT
-
-
O ritmo de produção e descarte não diminui e falta de políticas ambientais e educacionais para reduzi-las. Até 2050, existirão pelo menos mais 12 mil milhões de toneladas de plástico no meio ambiente. Foto: Flickr Ikhlasul Amal
-
Assim o ritmo de reciclagem não acompanha a produção. As sacolas plásticas de supermercado são úteis, porém podem causar estragos ao meio ambiente. Foto: Flickr mikofox
-
Afinal, as sacolas plásticas levam pelo menos 200 anos para se degradar, além de trazerem diversos transtornos. Entre eles, entupir passagens de água nos córregos e bueiros, o que acarreta no acúmulo de retenção de lixos, o que aumenta as enchentes. Foto: Flickr United Nations
-
-
Como o plástico das sacolas é feito com polietileno, substância originada do petróleo, sua decomposição libera gás carbônico e polui o ambiente, além de contribuir com o efeito estufa. Foto: Flickr MPCA Photos
-
Por fim, por todo esse cenário, a descoberta desta função para a larva-da-farinha traz a importância na busca pela quebra desses resíduos e a diminuição dos impactos do plástico. No entanto, políticas voltadas à educação e entendimento do meio ambiente se fazem extremamente necessárias. Foto: Agência Albany Imagens