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Brasileiros com importante papel na luta contra a escravidão
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A Princesa Isabel do Brasil (1846-1921) foi a filha do Imperador Dom Pedro II e da Imperatriz Teresa Cristina. Ela é mais conhecida por seu papel decisivo na abolição da escravatura no Brasil, sendo a responsável pela assinatura da Lei Áurea em 13 de maio de 1888, que extinguiu a escravidão no país. Foto: wikimedia commons/Pacheco, Joaquim Insley
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Foram mais de 300 anos de tráfico de africanos, que trouxe cerca de 4,9 milhões de pessoas escravizadas ao país, com mais de 600 mil mortes no percurso. Foto: flickr - Agência Brasil Fotografias
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A abolição não foi um ato de bondade da monarquia, mas sim um resultado de intensas pressões do movimento abolicionista e diversas formas de resistência, como debates parlamentares, manifestações artísticas, revoltas e fugas. Foto: domínio público
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Estados como Ceará e Amazonas aboliram a escravidão antes do restante do país, impulsionando o movimento. Foto: pexels Bruno Scramgnon
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Apesar do fim formal da escravidão, os ex-escravizados não receberam indenizações ou políticas de apoio, perpetuando desigualdades estruturais. Conheça agora seis figuras históricas que lutaram pelo fim da escravidão no Brasil! Foto: Social History Archive Unsplash
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Luiz Gama: Nascido em 1830 em Salvador, Luiz Gama foi filho de uma africana livre e de um pai branco português. Aos 10 anos, ele foi vendido como escravo por um amigo do seu pai. Foto: domínio público
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Aos 17 anos, aprendeu a ler e escrever e reivindicou sua liberdade com base em sua condição de nascimento. Em São Paulo, tornou-se rábula (advogado autodidata) e destacou-se no movimento abolicionista. Foto: domínio público
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Luiz Gama usou sua atuação jurídica para pedir habeas corpus e garantir a liberdade de escravizados presos. Ele faleceu em 1882, antes da abolição. Foto: wikimedia commons Dornicke
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Maria Tomásia Figueira Lima: Natural de Sobral (CE), foi uma figura central no movimento abolicionista do Ceará, inclusive se casando com um: Francisco de Paula de Oliveira Lima. Maria se destacoucomo cofundadora e primeira presidente da Sociedade das Cearenses Libertadoras, formada em 1882 por 22 mulheres de famílias influentes que atuaram pela abolição da escravidão. Foto: domínio público
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André Rebouças: Engenheiro nascido em 1838, na Bahia, em uma família negra livre. Destacou-se por obras de infraestrutura como a ferrovia Curitiba-Paranaguá e a Avenida Rebouças, em São Paulo. Foto: autor desconhecido/wikimedia commons
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Foi sensibilizado para a causa abolicionista ao libertar um escravizado que trabalhava em uma de suas obras. Nos anos 1870, tornou-se um dos principais articuladores do movimento, conectando a elite abolicionista às instituições políticas. Foto: wikimedia commons / desconhecido
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Rebouças defendia não apenas o fim da escravidão, mas também a integração dos libertos por meio de acesso à terra e outros direitos. Apoiante da monarquia, contribuiu para consolidar a imagem da princesa Isabel como patrona da abolição. Foto: domínio público/wikimedia commons
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Adelina, a charuteira: Filha bastarda, viveu em São Luís (MA), onde vendia charutos produzidos pelo pai, de quem era escrava. Atuando nas ruas, Adelina entrou em contato com o movimento abolicionista e decidiu contribuir com a causa. Foto: reprodução/internet
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Aprendeu a ler e a escrever e colaborou com o Clube dos Mortos, uma associação que ajudava escravizados a fugir, fornecendo informações sobre estratégias policiais e escravistas. Foto: reprodução
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Apesar da promessa de ser alforriada aos 17 anos, esse compromisso não foi cumprido por seu senhor. Até hoje, seu sobrenome e datas de nascimento e de morte são desconhecidos. Foto: flickr - Gustavo La Rotta Amaya
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Francisco José do Nascimento: Conhecido como Dragão do Mar, foi um jangadeiro e prático que se destacou no Movimento Abolicionista Cearense. Foto: domínio público
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Em 1881, liderou uma greve de jangadeiros em Fortaleza, paralisando o transporte de escravizados para outros estados e interrompendo temporariamente o tráfico negreiro no Ceará. Foto: domínio público Angelo Agostini
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Sua atuação levou à exoneração de seu cargo, mas consolidou sua imagem como sÃmbolo da luta pela libertação dos escravizados. Após a abolição, ocupou cargos de prestÃgio, como Major Ajudante de Ordens da Guarda Nacional. Morreu em 1914, como primeiro-tenente honorário da Armada. Foto: domÃnio público
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Maria Firmina dos Reis: Nascida em 1825, no Maranhão, ela se destacou como escritora e educadora. Em 1859, publicou "Úrsula", considerado por alguns o primeiro romance abolicionista do Brasil Foto: divulgação
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Além de publicar contos, poemas e artigos contra a escravidão em revistas, Maria Firmina fundou, aos 55 anos, uma escola gratuita e mista para crianças pobres, onde lecionava. Foto: wikimedia commons Ramsessantos
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Ela faleceu aos 92 anos, na casa de uma amiga que havia sido escravizada. De uns anos para cá, sua obra começou a ganhar maior reconhecimento nas universidades brasileiras. Foto: divulgação/Museu do TJMA e ao Comitê de Diversidade do TJMA