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Pra quem não viu: vítimas de roubo em deserto, brasileiros andam 25 km por ajuda

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  • Andressa Alexandre, de 27 anos, e Paulo Ricardo da Cruz, de 32, foram assaltados e largados em um lugar remoto do deserto, sem sinal de celular. Em busca de ajuda, eles tiveram que atravessar cerca de 25 km do deserto a pé, junto com outras pessoas que estavam no passeio e também tiveram seus pertences roubados.
    Andressa Alexandre, de 27 anos, e Paulo Ricardo da Cruz, de 32, foram assaltados e largados em um lugar remoto do deserto, sem sinal de celular. Em busca de ajuda, eles tiveram que atravessar cerca de 25 km do deserto a pé, junto com outras pessoas que estavam no passeio e também tiveram seus pertences roubados. Foto: reprodução/redes sociais
  • "Você está caminhando no local que não tem nada, só areia reta, e você não tem ideia da distância que você precisa caminhar para chegar em algum lugar com civilização", contou Andressa na época.
    "Você está caminhando no local que não tem nada, só areia reta, e você não tem ideia da distância que você precisa caminhar para chegar em algum lugar com civilização", contou Andressa na época. Foto: arquivo pessoal
  • "É muito desesperador, faz você começar a pensar muita coisa. Era até engraçado, porque, às vezes, as pessoas começavam a alucinar, ver coisas onde não tinha. Isso dá um filme", lembrou a brasileira.
    "É muito desesperador, faz você começar a pensar muita coisa. Era até engraçado, porque, às vezes, as pessoas começavam a alucinar, ver coisas onde não tinha. Isso dá um filme", lembrou a brasileira. Foto: reprodução
  • A história impressionante aconteceu em maio, mas o caso só ganhou a internet no dia 08/07/24, depois que o casal publicou um vídeo detalhando o perrengue.
    A história impressionante aconteceu em maio, mas o caso só ganhou a internet no dia 08/07/24, depois que o casal publicou um vídeo detalhando o perrengue. Foto: reprodução/instagram @praladafronteira
  • "No deserto não tem ponto de referência, então a orientação sempre era caminhar justamente para cada vez ficar mais próximo da estrada", explicou Andressa.
    "No deserto não tem ponto de referência, então a orientação sempre era caminhar justamente para cada vez ficar mais próximo da estrada", explicou Andressa. Foto: wikimedia commons Diego Delso
  • O casal relatou que reservou o passeio com uma agência de turismo peruana e visitou a atração com um grupo de aproximadamente 24 pessoas.
    O casal relatou que reservou o passeio com uma agência de turismo peruana e visitou a atração com um grupo de aproximadamente 24 pessoas. Foto: arquivo pessoal
  • Segundo eles, ao chegarem ao ponto de encontro, a situação já foi aterrorizante. "Não tinha mais duas vans, só tinha uma", contou Paulo.
    Segundo eles, ao chegarem ao ponto de encontro, a situação já foi aterrorizante. "Não tinha mais duas vans, só tinha uma", contou Paulo. Foto: reprodução/redes sociais
  • "Tinha uma menina estirada no chão, com o pé meio ensanguentado e chorando, outra menina que estava com ela também estava chorando e os dois motoristas com cara de assustados", lembrou.
    "Tinha uma menina estirada no chão, com o pé meio ensanguentado e chorando, outra menina que estava com ela também estava chorando e os dois motoristas com cara de assustados", lembrou. Foto: reprodução/redes sociais
  • Paulo relatou que uma das mulheres presentes tentou resistir aos assaltantes para impedir que levassem seu passaporte e que, por conta disso, ela quase levou um tiro.
    Paulo relatou que uma das mulheres presentes tentou resistir aos assaltantes para impedir que levassem seu passaporte e que, por conta disso, ela quase levou um tiro. Foto: Reprodução/@praladafronteira TikTok
  • De acordo com Paulo, os assaltantes não conseguiram ligar uma das vans, então roubaram a bateria para não serem seguidos. Na fuga, eles passaram com o outro veículo por cima do pé da turista que tentou resistir.
    De acordo com Paulo, os assaltantes não conseguiram ligar uma das vans, então roubaram a bateria para não serem seguidos. Na fuga, eles passaram com o outro veículo por cima do pé da turista que tentou resistir. Foto: reprodução/redes sociais
  • O casal relatou que o grupo decidiu se dividir para ver "quem achava ajuda primeiro". Alguns foram em busca de sinal de celular, enquanto outros foram na direção oposta, tentando achar uma estrada.
    O casal relatou que o grupo decidiu se dividir para ver "quem achava ajuda primeiro". Alguns foram em busca de sinal de celular, enquanto outros foram na direção oposta, tentando achar uma estrada. Foto: wikimedia commons Diego Delso
  • Segundo Paulo, os maiores temores eram a possibilidade dos assaltantes retornarem para roubar o restante dos itens e o anoitecer. À noite, as temperaturas no deserto podem ser abaixo de zero.
    Segundo Paulo, os maiores temores eram a possibilidade dos assaltantes retornarem para roubar o restante dos itens e o anoitecer. À noite, as temperaturas no deserto podem ser abaixo de zero. Foto: JPierre Desvigne por Pixabay
  • Eles contaram que caminharam por cinco horas e finalmente conseguiram achar um carro, faltando 20 minutos para o pôr do sol.
    Eles contaram que caminharam por cinco horas e finalmente conseguiram achar um carro, faltando 20 minutos para o pôr do sol. Foto: Pexels por Pixabay
  • "Foi uma situação tipo: 'São amigos ou são inimigos?', porque só foi aquele carro que apareceu em cinco horas. Todo mundo começou a catar pedras igual neandertal", contaram os brasileiros.
    "Foi uma situação tipo: 'São amigos ou são inimigos?', porque só foi aquele carro que apareceu em cinco horas. Todo mundo começou a catar pedras igual neandertal", contaram os brasileiros. Foto: reprodução
  • "Eram três velhinhos que falaram que foram avisados pelo guia e foram buscar quem estava precisando mais", explicou Paulo.
    "Eram três velhinhos que falaram que foram avisados pelo guia e foram buscar quem estava precisando mais", explicou Paulo. Foto: wikimedia commons Diego Delso
  • Quando chegaram na cidade, o casal se dirigiu à uma delegacia para registrar um Boletim de Ocorrência. Eles contaram que mesmo assim enfrentaram resistência da polícia local e só conseguiram fazer o BO cinco horas depois.
    Quando chegaram na cidade, o casal se dirigiu à uma delegacia para registrar um Boletim de Ocorrência. Eles contaram que mesmo assim enfrentaram resistência da polícia local e só conseguiram fazer o BO cinco horas depois. Foto: wikimedia commons Diego Delso
  • Apesar do susto, os brasileiros ainda recomendam a viagem ao Peru: "Essa experiência não resume a viagem. Foram uns 20 dias [de viagem] e isso aconteceu em uma tarde".
    Apesar do susto, os brasileiros ainda recomendam a viagem ao Peru: "Essa experiência não resume a viagem. Foram uns 20 dias [de viagem] e isso aconteceu em uma tarde". Foto: reprodução/instagram @praladafronteira
  • "A gente viveu coisas muito incríveis no Peru, a gente fez amigos lá. Os peruanos são atenciosos, legais, muito prestativos, a gente se sentiu muito bem lá", pontuou Andressa.
    "A gente viveu coisas muito incríveis no Peru, a gente fez amigos lá. Os peruanos são atenciosos, legais, muito prestativos, a gente se sentiu muito bem lá", pontuou Andressa. Foto: reprodução/instagram @praladafronteira
  • O Deserto de Ica, que abriga o Cânion de los Perdidos, não é um deserto em si, mas sim uma região costeira árida localizada no sudoeste do Peru, abrangendo as províncias de Ica, Nazca e Palpa.
    O Deserto de Ica, que abriga o Cânion de los Perdidos, não é um deserto em si, mas sim uma região costeira árida localizada no sudoeste do Peru, abrangendo as províncias de Ica, Nazca e Palpa. Foto: wikimedia commons Diego Delso
  • Escondido nas profundezas do deserto, o Cânion de los Perdidos tem aproximadamente 5 km de extensão e 200 metros de profundidade.
    Escondido nas profundezas do deserto, o Cânion de los Perdidos tem aproximadamente 5 km de extensão e 200 metros de profundidade. Foto: arquivo pessoal
  • O nome "Cânion dos Perdidos" carrega consigo uma aura de mistério. Segundo a lenda local, o lugar serviu de refúgio para um grupo de incas durante a conquista espanhola. Acredita-se que eles esconderam tesouros incalculáveis em seu interior.
    O nome "Cânion dos Perdidos" carrega consigo uma aura de mistério. Segundo a lenda local, o lugar serviu de refúgio para um grupo de incas durante a conquista espanhola. Acredita-se que eles esconderam tesouros incalculáveis em seu interior. Foto: arquivo pessoal
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