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Alerta: Parasita de regiões tropicais afeta cérebro de turista
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Tudo começou quando ela apresentou sintomas incomuns como queimação nos pés e dores nas pernas, que se espalharam para outras partes do corpo, incluindo tronco, braços e cabeça. Foto: unknownuserpanama/Pixabay
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Ela chegou a pensar que as dores era por conta do jet lag (distúrbio do sono que pode afetar pessoas que viajam rapidamente em vários fusos horários) da viagem de avião. Foto: pexels Nur Andi Ravsanjani Gusma
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Inicialmente, os médicos não identificaram nenhum problema em seus exames, mas os sintomas persistiam. Foto:
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A causa foi a infecção pelo parasita Angiostrongylus cantonensis, conhecido como verme do pulmão de rato, comum em regiões tropicais e subtropicais. Foto: wikimedia commons/Punlop Anusonpornperm
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Apesar de não ser detectado diretamente no sangue, traços genéticos do parasita foram identificados no líquido cerebrospinal. Foto: reprodução
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A paciente permanece em anonimato e é moradora da região da Nova Inglaterra, nos Estados Unidos. Foto: wikimedia commons/King of Hearts
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O Angiostrongylus cantonensis é mais comum em regiões tropicais e subtropicais, especialmente no Sudeste Asiático, Pacífico, Caribe e algumas partes da África e das Américas. Foto: reprodução/youtube
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Os ratos são os hospedeiros naturais do parasita. As larvas se desenvolvem nos pulmões desses roedores, onde amadurecem e produzem ovos. Foto: Silvia por Pixabay
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Os ovos eclodem, e então as larvas são expelidas nas fezes do rato. Foto: pexels DSD
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Moluscos, como caracóis e lesmas, são os hospedeiros intermediários. Eles ingerem as larvas do parasita presentes no ambiente, e as larvas se desenvolvem até um estágio infectante dentro desses moluscos. Foto: Agata Sochalska por Pixabay
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Humanos são infectados ao consumir moluscos crus ou mal cozidos, ou vegetais contaminados por esses animais. Foto: claude alleva pixabay
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Caranguejos terrestres e camarões também podem transmitir o parasita se alimentados com lesmas ou caracóis infectados. Foto: Flickr Tom Sabbadini
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Nem todas as pessoas infectadas apresentam sintomas, mas quando as larvas atingem o sistema nervoso central, podem causar meningite eosinofílica, com sintomas como dores de cabeça, rigidez no pescoço, vômitos, confusão e formigamento. Foto: Drazen Zigic
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Não há tratamento específico, apenas anti-inflamatórios para aliviar os sintomas. Em alguns casos, a permanência do parasita pode ser fatal. Foto: freepik
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No caso da mulher infectada, ela foi tratada com antiparasitários e anti-inflamatórios por 14 dias, recebendo alta após seis dias de internação. Foto: freepik