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Polícia dos EUA levou 5 décadas para descobrir identidade de serial killer
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Há 56 anos, em 20/12/1968, o assassino misterioso autointitulado "Zodíaco" matou suas primeiras vítimas. David Arthur Faraday, 17 anos, e Betty Lou Jensen, 16, namoravam num carro em Lake Herman (Califórnia), quando o criminoso atirou em ambos. O bandido enviou uma carta à polícia e mensagens criptografadas. Foto: Domínio Público
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O assassino desafiava jornalistas e investigadores a descobrirem sua verdadeira identidade. A assinatura nas cartas era um símbolo: uma cruz com um círculo no meio. Foto: Domínio Público
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Ele usava roupa preta com o símbolo, além de capuz e óculos. Em agosto de 1969, o professor de História Donald Harden e a esposa Bettye desvendaram uma mensagem, que dizia "gosto de matar porque é muito divertido" e "renascerei no paraíso e os que eu matei se tornarão meus escravos". Foto: Divulgação
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Duas vítimas do Zodíaco sobreviveram e, por isso, foi possível fazer o retrato falado. Em 24/04/1974, a última carta atribuída a ele foi recebida pela polícia. O assassino confessava 37 homicídios. Sete vítimas foram confirmadas. Foto: Domínio Público
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O caso foi um dos mais intrigantes da polícia americana, pois ninguém conseguia identificar o assassino. As investigações foram arquivadas pelo Departamento de Polícia de São Francisco em abril de 2004, mas reabertas três anos depois. Surgiu uma suspeita na cidade de Sacramento. Foto: SGT 141 wikimedia commons
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Um homem apontou o padrasto como Assassino do ZodÃaco. O FBI (serviço de inteligência) examinou um capuz, uma faca com sangue, cartas e fotografias. Mas a suspeita não foi confirmada, por falta de provas. Foto: FBI wikimedia commons
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Identificar o Assassino do Zodíaco era tão desafiador que detetives se interessaram em buscar elementos para investigação independente. O caso atraía a atenção na TV. Falsos criminosos deram entrevistas por telefone como se fossem o serial killer. Foto: Reprodução Portal
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Em outubro/2021, finalmente, um grupo afirmou ter desvendado o mistério. Quarenta detetives, jornalistas, analistas e oficiais da inteligência militar - os Case Breakers - apontaram Gary Francis Poste. Veterano da Força Aérea, pintor de paredes, vivia em High Sierras com mulher e enteado. Uma testemunha disse que ele recrutava jovens para uma gangue criminosa. Foto: Divulgação
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Os Case Breakers afirmam que, entre outras evidências, cicatrizes na testa de Poste combinavam com as de um esboço do criminoso. E o nome completo dele era a chave para decifrar as mensagens. Poste morreu em 2018, sem pagar pelos crimes. Foto: Divulgação
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O caso foi retratado no filme "Zodíaco", com Robert Downey Jr, Jake Gyllenhaal e Mark Ruffalo em 2007. A produção mostra como jornalistas do San Francisco Chronicle, paralelamente à atuação da polícia, tentaram decifrar os enigmas do criminoso. Foto: Divulgação
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Outros crimes de serial killers também inspiraram filmes. Um dos mais impactantes é "Ted Bundy", sobre Theodore Bundy, que assassinou dezenas de mulheres nos anos 70. O filme tem a perspectiva da esposa, que nunca havia percebido o verdadeiro caráter do marido. Foto: Departamento de Polícia da Flórida - wikimedia commons
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Sobre a relação com família e amigos, Bundy declarou: "Queremos acreditar que conseguimos identificar pessoas perigosas, mas o mais aterrador é que não podemos. As pessoas não se dão conta de que convivem com assassinos em potencial". Foto: Domínio Público
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Preso pelos assassinatos, Ted Bundy chegou a fugir mais de uma vez da cadeia. A cada fuga, cometia novos crimes. Ele confessou o assassinato de 36 mulheres. Mas o número de vítimas pode ser bem maior. Ele dirigia o Fusca que aparece nessa foto e oferecia carona às vítimas. Foto: wikimedia commons
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Formado em Direito e Psicologia, Bundy fazia a sua própria defesa nos julgamentos. Para alívio da sociedade, ele foi condenado à morte: executado na cadeira elétrica, na Prisão Estadual da Flórida, em 24 de janeiro de 1989. Foto: Reprodução
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Outro filme perturbador é "Retrato de um Assassino" (1986), sobre o maníaco Henry Lee Lucas, responsável pela morte de cerca de 600 pessoas entre 1975 e 1983. Muitas vezes, agiu com um parceiro: Ottis Toole. Ambos foram condenados à prisão perpétua. Foto: divulgação Polícia
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O filme "Caçada ao Assassino BTK" (2005) conta a história do psicopata autointitulado BTK (Bind-Torture-Kill) que agiu por 17 anos no Kansas. Ele mandava cartas à polícia contando sobre os crimes. Dennis Rader foi identificado, preso e condenado à prisão perpétua em 2005. Foto: divulgação Polícia
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"Dahmer - Mente Assassina" (2002) mostra os horrores praticados por Jeffrey Dahmer, assassino de 17 homens e garotos entre 1978 e 1991. Seus crimes envolviam estupro, necrofilia e canibalismo. Condenado à prisão perpétua, foi morto por outro detento na cadeia, no Wisconsin, em 1994. Foto: Divulgação Polícia
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"The Gray Man" (2007) fez uma viagem até as primeiras décadas do século XX para retratar os crimes hediondos de Albert Fish, pedófilo, sadomasoquista e canibal suspeito de quase 10 mil mortes. Fish foi executado em 16/01/1936, aos 65 anos, na cadeira elétrica. Foto: Domínio Público
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"Cidadão X" (1997) mostra a perversidade do soviético Andrei Romanovich Chikatilo, conhecido como Açougueiro de Rostov, O Estripador Vermelho e O Estripador de Rostov. Confessou o assassinato de 53 pessoas entre 1978 e 1990. Foi condenado à morte (com um tiro), em 1994, aos 57 anos. Foto: Domínio Público
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"To Catch a Killer" (1992) mostra a história de John Wayne Gacy, homem de negócios, vizinho prestativo e palhaço amador que divertia crianças antes de revelar uma face horripilante. Estuprou e matou cerca de 30 garotos e jovens, de 9 a 27 anos. Condenado à morte por injeção letal em 1994. Foto: divulgação Polícia
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"Jack, o Estripador" (1988) é um filme de 1988 (na foto, o cartaz) sobre um dos mais famosos assassinos da história. Matava prostitutas em 1888, na Londres vitoriana, desafiando a Scotland Yard a identificá-lo - o que nunca aconteceu. Foto: divulgação
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O interesse do público por suspense policial fez com que serial killers fictícios se tornassem blockbusters, como Jason (Sexta-Feira 13) e Michael Myers (Halloween). Mas as histórias de criminosos como o "Zodíaco" (foto) chocam pelo fato de serem reais e por exporem o terror ao qual as vítimas foram, de fato, submetidas. Foto: Reprodução
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