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Lei que proíbe carne de cachorro na Coreia do Sul salva 500 mil cães, mas eles ficam sem destino
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Muitos relatam dificuldades para vender ou doar os animais. Os abrigos estão superlotados e a dificuldade é especialmente grande com relação às raças consideradas mais agressivas. Foto: Imagem gerada por i.a -
O governo sul-coreano descartou a hipótese de eutanásia dos animais e disse que vai investir pesado na criação de abrigos públicos. Foto: Divulgação -
Toda a polêmica começou depois de um aumento significativo de campanhas em prol dos direitos dos animais e preocupações sobre a reputação internacional da Coreia do Sul. Os parlamentares, então, aprovaram o texto e deram um prazo para que a indústria e os trabalhadores busquem alternativas. Foto: reprodução new york post -
Criadores de cães ficaram revoltados porque perdem seu negócio. Segundo a agência estatal Yonhap, 1.150 fazendas fazem criação de cães, na Coreia do Sul. Além disso, cerca de 30 açougues, mais de 200 distribuidores e 1.600 restaurantes vendiam alimentos produzidos com carne de cachorro. Foto: reprodução new york post -
Um líder de uma associação de agricultores expressou sua frustração com o projeto e disse se tratar de uma clara interferência do Estado, pois ‘limita a liberdade de escolha na profissão’. Foto: Imagem gerada por -
De acordo com o governo, pessoas que trabalham nesse tipo de indústria receberão subsídios do governo para conseguir novos empregos. A lei prevê a punição de infratores com pena de dois anos de prisão ou multa equivalente a R$ 110 mil. Foto: reprodução new york post -
O hábito de comer carne de cachorro já vinha diminuindo, na Coreia do Sul, nas últimas décadas. É uma tradição que costuma ser mantida por famílias que têm pessoas mais idosas. Foto: reprodução new york post -
Uma pesquisa divulgada pelo grupo Animal Welfare Awareness apontou que mais de 90% dos entrevistados não comeram carne de cachorro em 2024 nem pretendiam consumir produtos oriundos de carne de cão no futuro. Foto: reprodução new york post -
No entanto, pesquisas também apontaram que um em cada três sul-coreanos ainda se mostram contrários à proibição, mesmo que não consumam essa carne, pois acham que deve haver liberdade de escolha. Foto: reprodução new york post -
O debate sobre uma eventual proibição vinha ganhando força desde 2021, quando o então presidente Moon Jae-in sugeriu o fim dessa indústria. O apoio ao projeto cresceu com o atual presidente, Yoon Suk-yeol, que adotou seis cães e oito gatos. Foto: Korea net - Wikimédia Commons -
A Coreia do Sul é considerada uma das poucas nações com fazendas em escala industrial. Algumas propriedades chegam a ter mais de 500 cães para o abate! Foto: Imagem gerada por i.a -
Em agosto de 2023, uma campanha contra o consumo de carne ganhou o apoio da então primeira-dama sul-coreana, Kim Keon Hee. Foto: flickr Jeon Han -
Mas agora a lei torna ilegais o abate, a criação, o comércio e a venda de carne de cachorro para consumo humano, com pena de 2 a 3 anos de prisão para quem violar essas regras. Foto: reprodução new york post -
"Esta lei visa a contribuir para a realização dos valores dos direitos dos animais, que buscam o respeito à vida e uma coexistência harmoniosa entre humanos e animais", diz um trecho do texto. Foto: reprodução new york post -
A carne de cachorro é consumida em outros países da Ásia, como Vietnã, Indonésia, China e Coreia do Norte, além de algumas nações africanas como Congo, Gana, Nigéria e Camarões. Foto: reprodução new york post -
Em 2023, as autoridades da Indonésia anunciaram o fim do abate de cães e gatos no mercado de animais Tomohon Extreme Market, localizado na ilha de Sulawesi. Foto: Imagem gerada por i.a -
Essa decisão foi tomada após uma campanha de vários anos liderada por ativistas locais e apoiada por celebridades em todo o mundo. Foto: reprodução new york post
