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Fóssil de tartaruga gigante de 13 milhões de anos é achado no Acre
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O fóssil pertence a um exemplar da espécie Stupendemys geographicus, que habitou a região durante o período Mioceno. Foto: Freepik/wirestock
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O achado ocorreu às margens do Rio Acre, na região de Boca dos Patos, em Assis Brasil, próximo à fronteira com o Peru. Foto: Flickr - Agência de Notícias do Acre
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Segundo o coordenador da pesquisa, Carlos D'Apolito Júnior, da Universidade Federal do Acre (Ufac), o exemplar é um dos mais bem preservados já encontrados da espécie Foto: Divulgação/Professor Edson Guilherme
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"Nunca foi visto [um fóssil] assim tão grande, tão bem preservado, então, é um fóssil muito importante para entender a paleontologia da região aqui, os animais que viveram no passado", disse ele. Foto: Divulgação/Professor Edson Guilherme
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A Stupendemys geographicus é considerada a maior tartaruga de água doce que já existiu, podendo chegar a mais de 3 metros de comprimento. Foto: Reprodução
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Devido ao tamanho e peso, o fóssil ainda não foi transportado para a capital, Rio Branco, mas está guardado em um acampamento à espera de um caminhão da Ufac. Foto: Divulgação
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Após os estudos, o fóssil será levado ao laboratório de paleontologia da universidade. Foto: Divulgação
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O objetivo é ampliar o conhecimento sobre a fauna pré-histórica da região amazônica por meio da exploração de rios e áreas remotas do Acre. Foto: Agência de Notícias do Acre - Flickr - Wikimédia Commons
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A pesquisa foi financiada por órgãos como o CNPq, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Acre (Fapac), e conta com pesquisadores da Ufac, USP de Ribeirão Preto e Unicamp. Foto: Flickr - Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações
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Fósseis dessa espécie haviam sido encontrados mais recentemente em 2020: um no deserto de Tatacoa, na Colômbia, e outro na Venezuela, na região de Urumac. Foto: Reprodução
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Na Venezuela, foi encontrada uma carapaça completa, enquanto a do Brasil foi só a metade. Foto: Flickr - Ryan Somma
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"Com o que temos do fóssil será possível estimar o tamanho do animal após os estudos no laboratório", explicou Edson Guilherme, membro do laboratório de paleontologia da Ufac. Foto: Divulgação/Laboratório de Paleontologia da Ufac
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A Stupendemys geographicus viveu há cerca de 7 a 13 milhões de anos, em regiões que hoje correspondem à bacia Amazônica, abrangendo partes da Venezuela, Colômbia, Peru e Brasil. Foto: Reprodução
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O nome "Stupendemys" significa "tartaruga estupenda", uma clara referência ao seu tamanho colossal. Foto: Wikimedia Commons/A Cynical Idealist
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Essa espécie pertence à família dos podocnemídeos, grupo de tartarugas que ainda hoje tem representantes vivos, como a tartaruga-da-amazônia (Podocnemis expansa). Foto: Wikimedia Commons/ Wilfredor
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No entanto, a Stupendemys se destacava por sua carapaça imensa e robusta, que a protegia de predadores e provavelmente a ajudava a enfrentar as correntes dos rios da época. Foto: Freepik/Imagem gerada por IA
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Estudos indicam que esses animais habitavam lagos e grandes rios tropicais, e se alimentavam principalmente de vegetação aquática, frutas e, possivelmente, pequenos animais. Foto: Reprodução
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Fósseis da Stupendemys geographicus começaram a ser descobertos na década de 1970, mas foi a partir de achados mais recentes que os cientistas conseguiram montar uma visão mais completa de sua anatomia e ecologia. Foto: Divulgação/Laboratório de Paleontologia da Ufac
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A existência da Stupendemys revela muito sobre o ecossistema amazônico pré-histórico, que era habitado por outros gigantes, como o jacaré Purussaurus e o peixe carnívoro Phractocephalus. Foto: Freepik/vecstock/Imagem gerada por IA
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