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Oito anos após AVC, morre Arlindo Cruz, o ‘deus de melodias mágicas’ segundo Caetano Veloso
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Arlindo passou todos esses anos sob os cuidados da família e de médicos, passando por diversas cirurgias. Um dos nomes mais prolíficos da música mundial, Artlindo deixou 847 composições registradas no ECAD, o escritório de direitos autorais. Ele teve 1.844 gravações cadastradas em seu nome no sistema. Foto: Reprodução do Instagram @arlindocruzobem
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Suas músicas - muitas delas verdadeiros hinos do samba moderno - foram gravadas por muitos artistas, com enorme popularidade. Sempre com melodias e letras que se afinavam com perfeição. Foto: Reprodução do Instagram @arlindocruzobem
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Outros artistas também se manifestaram sobre a importância de Arlindo Cruz. Com a voz embargada, Diogo Nogueira disse: "Meus sambas, minhas ideias, meus projetos têm muita influência dele". Foto: Reprodução do Youtube
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Mumuzinho gravou uma música homenageando Arlindo dias antes da morte do compositor. Abalado com a perda, ele disse: "Conviver com o Arlindo era maravilhoso! Ao mesmo tempo em que a gente olhava o cara e via uma entidade, uma pessoa grandiosa, ele era um cara simples e não tinha vaidade nenhuma". Foto: Divulgação
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Amigo de Arlindo e parceiro dele em várias músicas, Zeca Pagodinho disse: "Morre hoje meu compadre, meu parceiro, meu amigo Arlindo Cruz. Que Deus receba de braços abertos, sofreu muito e agora precisa descansar um pouco. Vai com Deus!" Foto: Reprodução Facebook Zeca Pagodinho
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O estado de saúde de Arlindo já vinha se agravando conforme a imprensa divulgou em meados de julho. A família divulgou nota sobre o sambista dizendo que ele estava "estável" sob cuidados e cercado de amor. O filho, Arlindinho, pediu respeito: "Meu pai ainda está vivo", ele disse. Foto: Reprodução do Instagram @arlindocruzobem
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Arlindo Cruz nasceu em 14 de setembro de 1958 em Madureira, subúrbio do Rio de Janeiro. Era compositor e torcedor da escola de samba Império Serrano. E emplacou diversos sambas-enredo em carnavais da verde e branca. Foto: Reprodução do Instagram @arlindocruzobem
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Multi-instrumentista, compositor e cantor, ele começou a tocar cavaquinho ainda na infância, incentivado por seu pai, Arlindão Cruz. Ele ganhou o instrumento com apenas seis anos de idade. Foto: Reprodução do Instagram @arlindocruzobem
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Na adolescência, ele já atuava como músico profissional e passou a integrar rodas de samba. Foto: Reprodução do Instagram @arlindocruzobem
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Ele é uma das crias do Cacique de Ramos, um dos mais conhecidos blocos carnavalescos do Rio de Janeiro, ao lado de nomes como Almir Guineto, Jorge Aragão, Sombrinha e Luiz Carlos da Vila. Foto: Reprodução do Instagram @arlindocruzobem
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Nos anos 1980, ele ganhou notoriedade ao integrar o grupo Fundo de Quintal, um dos expoentes da renovação do samba tradicional com rica instrumentação e levadas mais cadenciadas. Foto: Divulgação
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Durante 12 anos no Fundo de Quintal, Arlindo se destacou também como compositor. Ele saiu do grupo no início dos anos 1990 e seguiu carreira solo, firmando-se como um dos maiores sambistas de sua geração. Sombrinha foi um dos seus parceiros mais frequentes. Foto: Reprodução do Instagram @arlindocruzobem
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Seus discos solo, como “Pagode do Arlindo” e “Sambista Perfeito”, misturam lirismo, crítica social e celebração da cultura popular. Foto: Reprodução do Instagram @arlindocruzobem
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Ao longo da carreira, Arlindo Cruz compôs com diversos parceiros. Entre eles, Sombrinha, Zeca Pagodinho, Jorge Aragão e outros ícones do gênero. Foto: Reprodução do Instagram @arlindocruzobem
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Clássicos como “O Show Tem Que Continuar”, “Meu Lugar” e “Ainda É Tempo Pra Ser Feliz” fazem parte da memória afetiva de milhões de brasileiros. Foto: Reprodução do Instagram @arlindocruzobem
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Além da carreira solo, Arlindo participou de projetos especiais, como o Sambabook, e de turnês com o filho Arlindinho, com quem vinha dividindo os palcos antes de sofrer o AVC que o afastou da vida pública. Foto: Reprodução do Instagram @arlindocruzobem
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Mesmo longe dos palcos, Arlindo Cruz permaneceu como símbolo do samba autêntico e do talento generoso. Sua obra continuou e sempre continuará a ser reverenciada e interpretada por novas gerações de artistas. Foto: Reprodução do Instagram @arlindocruzobem
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Arlindo Cruz era casado com Babi Cruz desde 2012. Dessa união, nasceram os filhos Arlindinho e Flora. Além disso, o sambista tinha outro filho, Kauan Felipe, de um relacionamento anterior. Foto: Reprodução do Instagram @arlindocruzobem