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Fóssil de animal que viveu há 500 milhões de anos serviu para ‘bijuteria’ de romanos
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Os vestígios eram de um trilobita e, segundo os arqueólogos, teriam sido usados como amuleto ou joia pelos romanos entre os séculos 1 e 3 d.C. Foto: Divulgação/Fernández et al.
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O artefato encontrado perto da cidade de Ourense é apenas o 11º associado a culturas antigas e o primeiro em um contexto do Império Romano. Foto: Flickr - Victor Hermida Prada
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O fóssil, de cerca de 4 cm, pertence ao gênero Colpocoryphe e apresenta marcas de desgaste artificial, sugerindo uso como pingente ou pulseira. Foto: Divulgação
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Ele foi encontrado em um "lixão" romano, junto a cerâmicas, moedas e ossadas de outros animais. Foto: Freepik
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Os cientistas estimam que provavelmente o fóssil veio de Toledo, Ciudad Real ou Badajoz, por meio de rotas comerciais como a Via da Prata. Foto: Wikimedia Commons/Carlos Delgado
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Os romanos atribuíam propriedades mágicas a fósseis, e este pode ter sido usado como proteção ou em um altar doméstico, dada uma inscrição com o nome "MAXSIMVS". Foto: Helga Schmidt-Glassner, Bildarchiv Photo Marburg
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Além disso, o formato das trilobitas pode ter inspirado contas de colar romanas chamadas de "trilobitenperlen", populares entre mulheres e crianças e associadas à proteção. Foto: Wikimedia Commons/ porshunta
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Em 2024, pesquisadores descobriram no Marrocos os fósseis de trilobitas mais bem preservados já registrados. Foto: Domínio Público
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A descoberta recebeu o apelido de "Pompeia dos trilobitas" por conta dos animais terem sido fossilizados sob cinzas vulcânicas, assim como as vÃtimas do Vesúvio. Foto: Flickr - Ralph Bukiewicz
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Os fósseis, datados do período Cambriano (entre 500 e 400 milhões de anos atrás), foram encontrados no Alto Atlas, nas cordilheiras marroquinas. Foto: Wikimedia Commons/Mounir Neddi
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Os trilobitas viveram em mares rasos e já foram amplamente estudados, com mais de 20 mil espécies conhecidas. Foto: Prof. A. El Albani, Univ. Poitiers.
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Ainda assim, os fósseis marroquinos revelaram novas informações graças ao uso de tomografia e modelagem 3D. Foto: Arnaud MAZURIER, IC2MP, Univ. Poitiers
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Entre as descobertas estão um quarto par de apêndices na cabeça (antes desconhecido) e uma espécie de “lábio” carnudo sobre a boca Foto: Reprodução/Arnaud Mazurier/Universidade de Poitiers
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Também foram descobertos espinhos voltados para dentro nos membros, sugerindo como esses animais se alimentavam. Foto: Divulgação/Arnaud MAZURIER, IC2MP, Univ. Poitiers
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A descoberta sugeriu que depósitos vulcânicos subaquáticos podem ser locais promissores para futuras pesquisas paleontológicas. Foto: Gylfi Gylfason/Pixabay
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“Acredito que locais devastados por erupções vulcânicas devem se tornar novos alvos de estudo, dado seu potencial excepcional para capturar e preservar restos biológicos, incluindo tecidos moles delicados", disse Abderrazak El Albani, líder do estudo. Foto: Freepik/wirestock
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"É esperado que esses achados levem a descobertas significativas sobre a evolução da vida em nosso planeta Terra”, reforçou Abderrazak. Foto: Freepik