DANO À NATUREZA

Pequizeiros frondosos são derrubados em Várzea da Palma

Derrubada das árvores ocorreu no distrito de Buritis das Mulatas. A árvore-símbolo do Cerrado é imune de corte

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Frondosos pés de pequi foram derrubados na localidade de Buritis das Mulatas, no município de Várzea da Palma, no Norte de Minas. Reconhecido como a árvore-simbolo do Cerrado, o pequizeiro (Caryocar brasiliense) é declarado como árvore de preservação permanente, imune a corte em Minas Gerais pela Lei Estadual 10.883, de 2 de outubro de 1992.

A supressão dos pequizeiros em Várzea da Palma foi denunciada por meio de um vídeo que circula nas redes sociais. A postagem foi feita pelo radialista Dirceu Gomes, da cidade norte-mineira. A denúncia também foi averiguada pela Policia Militar de Meio Ambiente.

 

De acordo com o radialista, foram derrubados pelo menos 30 pés de pequi na área, onde ainda existem muitas árvores da espécie. Ele disse que o pequizal fica situado à beira de uma estrada a 15 quilômetros da sede de Várzea da Palma.

Dirceu Gomes afirmou ainda que durante o período da safra do pequi, que vai de dezembro a fevereiro, muitas famílias entram na área para catar o fruto no chão. O produto do extrativismo ajuda a melhorar a alimentação e a renda de milhares de famílias no Norte de Minas.

O Estado de Minas tentou, mas não conseguiu contato com o proprietário da área onde foi feito o desmatamento para saber se ele obteve alguma autorização para a derrubada dos pequizeiros, mediante sistema de compensação ambiental. Segundo uma fonte, ele estaria suprimindo a vegetação nativa para implantar uma lavoura irrigada na propriedade.

Conforme informação apurada junto à 260ª Companhia da Polícia Militar de Várzea da Palma, a denúncia sobre o dano ambiental em Buritis das Mulatas foi encaminhada à Companhia de Meio Ambiente da PM de Pirapora, que encaminhou equipe até o local e registrou boletim de ocorrência sobre o caso.

A reportagem procurou o 55º Batalhão da PM de Pirapora, mas ainda não conseguiu retorno sobre as medidas adotadas e sobre a identificação do proprietário do terreno onde ocorreu a derrubada dos pés de pequi.

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