HORIZONTES

Reconhecimento como marco zero da capital

Histórias de BH de ontem, hoje e amanhã

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A história da Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem, atualmente localizada no Bairro Funcionários, Região Centro-Sul, começa antes mesmo da criação da capital, ainda no século XVIII. A construção do santuário, que chama a atenção de moradores e visitantes, foi iniciada em 1709, quando o português Francisco Homem del Rey se estabeleceu na região de Curral Del Rey, onde hoje se localiza BH, acompanhado de uma imagem da padroeira dos navegantes portugueses, Nossa Senhora da Boa Viagem. Para proteger e homenagear a santa, ele ergueu na nova moradia uma pequena capela de pau-a-pique, onde abrigou a imagem. Localizada na rota de tropeiros, fiscalização de passagem e recolhimento de impostos, a igrejinha recebeu o nome de Nossa Senhora da Boa Viagem e passou a ser reconhecida como a padroeira dos viajantes.

Com a passagem de tantos devotos que tiravam um tempo da viagem para adorar a santa, a capelinha ficou pequena e deu lugar a uma igreja maior. A construção da nova capital e o plano de modernização da capital foram o pontapé para que o atual santuário fosse construído. Inaugurada em 1923, a Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem foi planejada em um estilo neogótico e completa neste ano 100 anos desde a construção.

Com valor histórico, artístico, cultural e religioso, o conjunto da praça e Igreja foi tombado em 1977 por meio do decreto n.° 18.531. O conjunto paisagístico e arquitetônico é composto pela nave, a capela São Pedro Julião Eymard, a casa paroquial e o alojamento da adoração noturna.

Aberto 24 horas por dia, sete dias por semana, o santuário é um lugar especial de fé, devoção e adoração. Atualmente, a Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem realiza uma campanha para revitalização da igreja e conta com a arrecadação de fundos de instituições públicas e privadas. “Precisamos unir forças com o poder público e de visibilidade, por isso, estamos com um trâmite na Câmara Municipal para que a Igreja de Boa Viagem seja reconhecida como marco zero de Belo Horizonte”, afirma o Padre José Cícero Marques Júnior, pároco e solidário e reitor do Santuário Arquidiocesano de Santíssima Eucaristia. Com o reconhecimento da Igreja como o primeiro local da capital mineira, a esperança do Padre e dos fiéis da paróquia é de que seja possível unir mais forças na restauração desse ponto importante de BH e Minas Gerais. n

*Estagiária sob supervisão do subeditor Gabriel Felice

Arquivo EM

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