
Dengue: PBH instala armadilhas para monitorar circulação do Aedes aegypti
O objetivo é intensificar ações preventivas em áreas com maior número de mosquitos transmissores da dengue
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Siga noA Prefeitura de Belo Horizonte está instalando armadilhas em pontos estratégicos das nove regionais da capital para monitorar a circulação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. O objetivo é intensificar ações preventivas em áreas com maior número de mosquitos.
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Nesta quinta-feira (7/12), as instalações serão na regional Oeste. A ação terá início às 8h30 e o ponto de referência será o Centro de Saúde São Jorge, que fica na Rua Oscar Trompowsky, 1.698, Bairro Nova Granada, Região Oeste de BH.
Já são mais de 1.700 armadilhas que simulam o ambiente ideal para a reprodução e têm uma substância que atrai as fêmeas.
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De acordo com a PBH, já foram feitas cerca de 78 mil visitas para o monitoramento das estruturas neste ano. As armadilhas são colocadas em imóveis selecionados pela equipe de Zoonoses. São locais monitorados, sombreados, abrigados da chuva e com menor fluxo de pessoas e animais. Após sete dias de instalação, as armadilhas são recolhidas e é feita a contagem de ovos no Laboratório de Entomologia da PBH.
A partir desses resultados, são feitas análises para o direcionamento estratégico das ações em campo. Entre elas estão o sobrevoo de drones para aplicação de larvicida diretamente nos pontos de risco, mutirões de limpeza e ações de bloqueio.
“É uma estratégia muito sensível e eficiente para identificar a presença do Aedes aegypti. Isso permite que a gente tenha uma estimativa da quantidade de mosquitos naquela região e faça ações pontuais e direcionadas para reduzir a densidade vetorial”, explica o subsecretário de Promoção e Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos.