ATENDIMENTO

Dengue em BH: pacientes reclamam de demora em hospital de campanha

Apesar do aparelho ter sido construído para desafogar os atendimentos na unidade de pronto atendimento, pessoas que foram até a unidade pensando em um tempo de espera menor se frustraram

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Pacientes têm aguardado mais de cinco horas para serem atendidos no hospital de campanha, instalado na UPA Norte, no Bairro Novo Aarão Reis, neste domingo (3/3). Apesar de o aparelho ter sido construído para desafogar os atendimentos na unidade de pronto atendimento, pessoas que foram até a unidade esperando um tempo de espera menor se frustraram.

Deitados nas cadeiras ou até no chão da unidade, pessoas com sintomas de dengue, chikungunya ou zika estão fazendo o que podem para se manter confortável diante das horas fe espera. Esse é o caso de Ilídia Rosa Monteiro dos Reis, de 65 anos. Ela chegou à unidade por volta das 10h e até as 15h40 havia passado apenas pela triagem. Com dores no corpo e sintomas de dengue, a paciente achou melhor aguardar ser levada para a tenda de atendimento deitada em uma rampa de acesso.

“Estou aqui esperando desde cedo, mas esse povo não está chamando, não sei o que aconteceu. A gente fica aqui igual cachorro, não tem banco direito e eu tô deitada aqui. Até agora ninguém falou nada”, conta Ilídia.

Ao chegar à UPA, os pacientes com sintomas de contaminação por arboviroses são encaminhados para um espaço de espera, com uma triagem exclusiva. Lá, as pessoas já começam a receber copos com soro de reidratação e, em seguida, são encaminhados para a tenda onde estão dispostos 40 leitos para internação.

É nesse espaço exclusivo que o atendimento tem sido mais demorado. Bárbara Morais, de 49, acompanha o marido, Marcelo Moura, também de 49, que está com sintomas de dengue desde a noite de sexta-feira (1º/3). À reportagem, ela conta que o primeiro atendimento foi rápido, cerca de 30 minutos.

Pacientes aguardam atendimento em hospital de campanha

Pacientes aguardam atendimento em hospital de campanha

Marcos Vieira/EM/D.A.Press

“Todo mundo aqui está com febre, não tem lugar nem para os outros sentarem direito. As pessoas estão passando mal aqui. Aqui não chama, não resolve. Falaram que ia resolver, que ia agilizar o atendimento, não está resolvendo nada”, afirma Bárbara.

A reportagem procurou a Prefeitura de Belo Horizonte, para entender o motivo do longo tempo de espera, mas até a publicação desta matéria não obteve resposta. 

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