
ZONA DA MATA
Drogas são encontradas em empresa que fornece alimentos a presídios
Segundo a Prefeitura de Juiz de Fora, empresa foi interditada pela Vigilância Sanitária. Itens ilícitos foram encontrados em três tambores
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27/05/2024 14:42
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A empresa Total Alimentação, responsável pelo fornecimento de marmitas para unidades prisionais de Juiz de Fora, Bicas e Matias Barbosa, foi interditada pela Vigilância Sanitária devido a condições sanitárias inadequadas.
A decisão foi divulgada pela Prefeitura de Juiz de Fora nesta segunda-feira (27/5), e o local permanecerá fechado até que as correções necessárias para garantir a segurança alimentar sejam implementadas.
A interdição ocorre em meio a uma investigação sobre a descoberta de drogas e celulares escondidos em alimentos destinados a presos. No dia 19 deste mês, a polícia encontrou os itens ilícitos em três tambores na sede da empresa. Os produtos seriam distribuídos a detentos em Juiz de Fora. A Total Alimentação afirmou, em nota, que identificou uma tentativa de prática ilícita durante o envase de garrafas de café e que conseguiu impedir que o ato fosse completado.
“Continuamos a executar a prestação de serviços, prezando não só pela qualidade, mas também pela segurança de todos”, declarou a empresa. A reportagem procurou a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e aguarda retorno.
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Maconha, haxixe, celulares
No dia da descoberta, policiais militares encontraram barras de maconha, cocaína, haxixe, 19 celulares, 28 chips, cabos, pen drives, carregadores e cartões de memória escondidos entre os alimentos. Segundo a PM, os produtos estavam em tambores na sede da empresa, localizada no Bairro Milho Branco.
A Total Alimentação reiterou que a tentativa de prática ilícita foi flagrada por câmeras de vídeo e monitoramento, e que a Polícia Militar foi acionada imediatamente, recebendo imagens, arquivos e documentos sobre a situação. A empresa enfatizou seu compromisso com a qualidade e segurança dos serviços prestados.
A apreensão das drogas e eletrônicos revela um esquema sofisticado para contrabandear itens proibidos para dentro das prisões. Dois suspeitos conseguiram fugir e, até o momento, ninguém foi preso. A interdição da empresa e a investigação em curso visam garantir que a segurança alimentar e a integridade do sistema penitenciário sejam mantidas.