Na madrugada do dia 18 de agosto de 2024, um incêndio destruiu a fachada de um prédio do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), onde havia sido inaugurada, pouco antes, uma escola do Judiciário. O fogo no Edifício Parque Andradas, localizado na Avenida dos Andradas, no Centro de Belo Horizonte, foi causado acidentalmente por um homem em situação de rua. Atualmente, quem vê o imóvel, que ainda ostenta as marcas das chamas, pode achar que nada foi feito no local, mas uma reforma está em andamento.

De acordo com o TJMG, as obras de adequação estão sendo executadas desde setembro de 2024 e devem ser finalizadas no começo de 2026. Moradores do entorno confirmam a realização de trabalhos no imóvel. "Há esse movimento de obra, sim", diz Sandra Pereira da Silva, de 66 anos, síndica e moradora do Condomínio Duque de Caxias, vizinho ao Edifício Parque Andradas.
 
Sandra ainda se lembra com clareza da madrugada em que ocorreu o incêndio. Ela relata que foi avisada pelo porteiro: ao ver as chamas, pediu para que o funcionário alertasse os moradores dos demais apartamentos. "Foi um susto; todo mundo desceu", afirma. A síndica conta ainda que houve muita fumaça, mas que, felizmente, os danos mais graves se limitaram à fachada do imóvel do TJMG.
 


 
Com as obras, as dúvidas da moradora dizem respeito ao material a ser utilizado na fachada do Edifício Parque Andradas. De acordo com Sandra, o revestimento anterior, à base de alumínio, permitiu rápida propagação das chamas.
 
A reportagem indagou o TJMG se o material que pegou fogo será mantido após a reforma, porém o órgão se limitou a responder que "o Edifício Parque Andradas, construído de 2016 a 2018, era da rede hoteleira, mas ficou abandonado".
 
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