Desde as 14h, uma multidão ansiosa se espremia na concentração do bloco Pipoquinha do Alok, na Avenida Afonso Pena, em frente ao Parque Municipal de Belo Horizonte, Região Central, à espera do DJ que faria sua estreia no carnaval da capital mineira.

Fantasias neon e óculos espelhados brilhavam no asfalto quente, enquanto as caixas de som do trio já davam um gostinho do que estava por vir: um setlist pensado para transformar o carnaval em uma grande rave a céu aberto.

No meio da galera, entre influenciadores, fãs de longa data e foliões casuais, uma presença roubava a cena. Marlene Perdigão, 84 anos, vinda diretamente de Ipatinga, no Vale do Aço, com um único objetivo. “Vim aqui para conhecer ele pessoalmente”, disse, com um sorriso encantado.

Diante do calor e da aglomeração, a equipe do DJ deixou ela entrar na corda do trio e providenciou um banquinho para que ela pudesse acompanhar tudo de um lugar privilegiado.

Pela primeira vez, Alok leva seu som para as ruas durante o carnaval, e logo em Belo Horizonte, que se tornou referencia nacional da festa. Antes de subir no trio, o DJ conversou com a reportagem do Estado de Minas e revelou sua expectativa.

“É a primeira vez que faço um bloco no carnaval, então vou saber falar melhor depois do trio. Mas, pelo feedback que tenho recebido, a galera tem sido muito acolhedora. O carnaval, diferente de outros eventos, não exclui, ele acolhe. E eu me senti acolhido aqui com o eletrônico”, afirma.


Com o tema “Liberte o Seu Melhor”, o trio Pipoquinha do Alok desfila pela Afonso Pena a partir das 16h, transformando a avenida em uma pista de dança gigante. “Acho que tem a questão também de eu conversar com uma parcela que não é do segmento eletrônico. Por mais que essa seja minha essência, estou aqui para servir a galera, então é um set diferente do que faço na Tomorrowland. Aqui vai ser mais democrático, como é o carnaval”, disse Alok em conversa com a reportagem.

E, no meio da energia pulsante do bloco, entre drops que fizeram o chão tremer, lá estava Marlene, vibrando ao som do DJ, que atravessou gerações e trouxe para o carnaval de BH um pouco da experiência das grandes festas eletrônicas. “É a realização de um sonho”, disse Marlene.

Com milhares de foliões acompanhando o cortejo, o Bloco Juventude Bronzeada traz Axé Music, diversidade e expressão política Leandro Couri/EM/D.A
Com milhares de foliões acompanhando o cortejo, o Bloco Juventude Bronzeada traz Axé Music, diversidade e expressão política Leandro Couri/EM/D.A
Com milhares de foliões acompanhando o cortejo, o Bloco Juventude Bronzeada traz Axé Music, diversidade e expressão política Leandro Couri/EM/D.A
Com milhares de foliões acompanhando o cortejo, o Bloco Juventude Bronzeada traz Axé Music, diversidade e expressão política Leandro Couri/EM/D.A
Com milhares de foliões acompanhando o cortejo, o Bloco Juventude Bronzeada traz Axé Music, diversidade e expressão política Leandro Couri/EM/D.A
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Com milhares de foliões acompanhando o cortejo, o Bloco Juventude Bronzeada traz Axé Music, diversidade e expressão política Leandro Couri/EM/D.A
Com milhares de foliões acompanhando o cortejo, o Bloco Juventude Bronzeada traz Axé Music, diversidade e expressão política Leandro Couri/EM/D.A
Com milhares de foliões acompanhando o cortejo, o Bloco Juventude Bronzeada traz Axé Music, diversidade e expressão política Leandro Couri/EM/D.A
Com milhares de foliões acompanhando o cortejo, o Bloco Juventude Bronzeada traz Axé Music, diversidade e expressão política Leandro Couri/EM/D.A
Patrícia Vieira, 38,pedagoga e cordeira do bloco Juventude Brozeada e vem há 7 anos no desfile. Leandro Couri/EM/D.A
Todos os protestos do bloco Juventude Bronzeada em porta estandartes Leandro Couri/EM
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