Polícia Civil aponta que vendedor matou morador de rua em legítima defesa
Vídeo mostra morador de rua com pedra para atacar o vendedor. Inquérito será encaminhado para o Ministério Público
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O vendedor ambulante que matou um morador de rua em Uberlândia há 10 dias teria agido em legítima defesa, segundo a Polícia Civil. O fato do homem ter ameaçado o comeciante com um bloco de pedra foi considerado importante para apontar que o assasinato teria acontecido para evitar uma agressão.
O inquérito foi finalizado pela Delegacia de Homicídios e será encaminhado ao Ministério Público de Minas Gerais para análise. Em caso de concordância, a promotoria pode pedir a liberação do vendedor, que está preso.
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Um vídeo que mostra o morador de rua com a pedra foi prova importante para demonstrar a reação que levou à reação extrema.
A discussão entre os dois homens teria começado quando o pedinte quis um doce vendido pelo ambulante, que negou a doação, pois as trufas eram sua mercadoria para levantar dinheiro. A banquinha teria sido chutada, segundo o que apurou a polícia, e isso desencadeaou o conflito entre os envolvidos.
"Temos, inclusive, uma filmagem dele passando com um bloco de pedra na mão, ou seja, um objeto contundente. Ele arremessa o objeto contra o comerciante. Por sua vez, o comerciante saca uma faca que tinha consigo que sempre usou para descascar frutas. Ele saca dessa faca e, para se defender, entra em luta corporal e desfere golpes contra esse sujeito", explicou o delegado do 9º Departamento da Polícia Civil, Marcos Tadeu Brandão.
O delegado ressaltou o histórico criminal do esfaqueado, que tinha diversas passagens por crimes contra o patrimônio.
"A legítima defesa se aplica quando alguém utiliza meios necessários e proporcionais para repelir uma agressão injusta, conforme o Código Penal", ainda explicou Marcos Tadeu, apontando que a investigação da Homicídios validou a versão do comerciante.
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A morte chamou a atenção por ter sido um briga violenta que terminou na vítima esfaqueada diversas vezes no Centro de Uberlândia, durante horário comercial.
