INVESTIGAÇÃO

Idosa é deixada em hospital de BH e polícia investiga possível crime

Paciente afirma que familiares não foram buscá-la e registrou boletim de ocorrência. Unimed mantém os cuidados médicos mesmo após a alta

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) investiga uma denúncia de abandono contra uma mulher de 72 anos em Belo Horizonte. Conforme o relato, apesar de ter recebido alta médica de um hospital particular nesta semana, a idosa continuou internada porque seus familiares não foram buscá-la.

Segundo a corporação, foram registrados dois boletins de ocorrência, nos dias 14 de maio e 12 de junho. As investigações indicam como suspeitos um homem e uma mulher, ambos com 44 anos. Até o momento, ninguém foi detido. 

A Unimed-BH, responsável pela unidade onde a idosa está internada, confirmou que a paciente deu entrada no Hospital Unimed – Unidade Contorno em 18 de abril e permanece no local mesmo após ter recebido alta médica. A empresa também informou que notificou os familiares e comunicou o caso ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

Segundo a Unimed-BH, a própria paciente acionou a polícia e denunciou a situação, relatando abandono de pessoa idosa. “A Unimed-BH aguarda a atuação das autoridades competentes e segue prestando toda a assistência necessária, incluindo cuidados médicos contínuos e apoio psicológico”, afirmou a instituição, em nota.

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Por meio de nota, a Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa de Belo Horizonte informou que, ao tomar conhecimento do caso, atuou extrajudicialmente e convocou familiares para acolher a idosa em casa. Uma sobrinha foi advertida por abandono e orientada a providenciar o acolhimento em até 24 horas. O Ministério Público também informou que seguirá acompanhando a situação, com visitas para verificar as condições de cuidado. A Promotoria reforça que hospitais, públicos e privados, são orientados a garantir a reintegração familiar de idosos após a alta, conforme previsto em lei.

Leia a nota na íntegra: 


"A Promotoria de Justiça Especializada de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa de Belo Horizonte informa que, imediatamente após tomar conhecimento do caso, atuou de forma extrajudicial, convocando familiares para que levassem a paciente do hospital para a casa de um familiar que se responsabilizasse por ela.


Na tarde desta terça-feira, 17, uma das sobrinhas compareceu ao Ministério Público, momento em que foi advertida por estar praticando crime de abandono, quando também foi informada de que teria o prazo de 24 horas para levar a paciente para casa.


O MPMG continuará acompanhando a paciente, visitando-a no domicílio onde estiver acolhida, para verificar se está recebendo a assistência emocional e material necessárias à proteção da pessoa idosa em situação de vulnerabilidade, conforme previsto em lei.


A Promotoria de Justiça Especializada de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa de Belo Horizonte destaca que todas as unidades hospitalares, públicas e particulares, recebem a Recomendação do MPMG contendo os procedimentos legais para garantir que pacientes idosos, após a alta hospitalar, sejam reintegrados ao convívio familiar e não permaneçam em hospitais por falta de acompanhamento."

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