FEMINICÍDIO

Homem que matou esposa e sequestrou menina é indiciado por três crimes

Autor dos crimes chegou a exigir resgate para libertar a menina de 8 anos

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Feminicídio, extorsão qualificada mediante sequestro e tentativa de homicídio contra policiais militares. Estes são os três crimes, segundo a delegada Mirelli Mafra, de Guaxupé (MG), pelos quais Dario José de Almeida Júnior, de 28 anos, está sendo indiciado. O homem é acusado de ter matado a mulher, Analise de Carvalho Gomes, de 26, e mantido em cárcere a sobrinha da vítima, uma menina de oito anos. O crime ocorreu no último sábado.

A prisão preventiva de Dario foi ratificada no sábado pelo juiz Flávio Branquinho da Costa Dias, da Vara Criminal de Guaxupé. Ele foi levado para o presídio de Guaranésia (MG).

O corpo de Anelise foi sepultado na manhã desse domingo, no Cemitério Municipal de Guaxupé, diante da comissão de amigos e parentes, que se mostravam revoltados com o crime.

Dario era separado do relacionamento anterior. Ele e Anelise namoraram por três anos e estavam casados há dois meses. A criança, sobrinha da vítima, estava na casa do casal que a olharia enquanto os pais tinham um compromisso.

Segundo a delegada Mirelli, os exames periciais já foram concluídos e as diligências investigativas seguem em andamento. Ela diz que, no máximo, em 10 dias, o inquérito será concluído e encaminhado à Justiça.

O  crime

O crime teve início às 7h30 de sábado, quando Dario e Anelise teriam discutido. Eles estavam em casa. Durante o desentendimento, ele sacou uma arma e atirou na esposa. A menina já estava na casa e acabou virando refém de Dario.

Vizinhos à residência chamaram a Polícia militar, depois de ouvirem os tiros. Ao chegarem, os policiais foram recebidos a tiros por Dario. Um dos tiros atingiu uma viatura da PM.

A área foi isolada. Os policiais tentaram uma negociação, mas como não estava dando certo, o Coronel Afrânio Costa, da PM, solicitou ajuda ao Bope, em Belo Horizonte.

Uma equipe foi enviada a Guaxupé, chegando às 13h, dando continuidade às negociações. Dario, segundo os militares, estava agressivo e nervoso, e exigia o pagamento de um resgate para liberar a menina. Ele exigia R$ 13 mil, quantia que deveria ser entregue à ex-mulher. Queria, também, a presença de familiares de Anelise, na casa.

Foram 10 horas de negociação. Por volta das 18h, a menina foi liberada por Dario e levada para a Santa Casa de Guaxupé, onde foi examinada. Pelo menos, segundo a PM, Dario a alimentou. A menina estava em bom estado, segundo os exames.

Pouco tempo depois, Dario se entregou. Somente ao entrar na casa é que a polícia tomou conhecimento da morte de Anelise. O corpo estava num colchão, na sala da casa.

Os militares apreenderam a arma usada no crime, um revólver, que foi apreendido junto com 40 munições intactas e cinco deflagradas.

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