A Justiça converteu a prisão temporária em preventiva da advogada acusada de fazer parte de um grupo criminoso que oferecia propina a servidores públicos do Presídio de Visconde do Rio Branco (MG), na Zona da Mata mineira, visando à entrega de telefones celulares para os detentos. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (25/6) pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

O grupo do qual ela fazia parte era formado por policiais penais (agentes penitenciários), agentes públicos e presos. O montante pago de propina por aparelho, dependendo do caso, chegava a R$ 5 mil.

Essa advogada, conforme o MPMG, é natural de Ubá e havia sido presa no último dia 16 pela Polícia Militar Rodoviária no momento em que se deslocava na rodovia em direção ao município de Juiz de Fora.

No mesmo dia, o Ministério Público deflagrou uma operação por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), sendo cumpridos 13 mandados judiciais, sendo dois de prisão temporária, oito de busca e apreensão, e três de afastamento de policiais penais do cargo, nos municípios de Visconde do Rio Branco, Ubá, Juiz de Fora, São Geraldo e Duque de Caxias/RJ .

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