Um empresário, de 57 anos, foi preso suspeito de agredir e expulsar de casa a mãe, de 80 anos. O caso aconteceu no Bairro São João Batista, na Região de Venda Nova de Belo Horizonte (MG), nesse domingo (29/6). Vizinhos relataram que esta não foi a primeira agressão sofrida pela idosa.

A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) foi acionada depois que vizinhos viram o homem expulsar a idosa da casa, por volta de 6h30. Conforme as testemunhas, o homem arrancou abruptamente uma chave do pescoço da mãe, que ficou presa para o lado de fora da casa. Ela pediu ajuda e foi socorrida pelos vizinhos.

A idosa relatou que, naquela manhã, o filho a destratou e a agrediu verbalmente. Conforme os registros, ela também afirmou que o homem vem ameaçando expulsá-la de casa há dias.

Ainda segundo a idosa, ela saiu para fazer uma caminhada em frente à casa onde moram quando o filho disse que ela não entraria mais no imóvel e pegou sua chave, deixando-a para fora “com frio e sozinha”.

Questionado, o homem disse que não prendeu a mãe para fora de casa. Aos militares, ele afirmou que a mãe tem “problemas mentais” e que seus funcionários e o proprietário da casa poderiam confirmar. Nenhum laudo foi encontrado para comprovar a afirmação do empresário.

Ainda segundo o suspeito, a chave tomada foi a chave de uma moto, não a chave da casa.

De acordo com o documento, os vizinhos relataram que esta não foi a primeira vez que presenciaram o filho agredindo a mãe. Eles se colocaram à disposição para próximos depoimentos.

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O homem recebeu voz de prisão e foi levado à Delegacia da Polícia Civil. O caso foi registrado como abandono de incapaz e violência doméstica. 

Procurada pela reportagem, a Polícia Civil informou que o suspeito foi ouvido na Delegacia de Plantão Especializada em Atendimento à Mulher, Criança, Adolescente e Vítimas de Intolerâncias (Depam). Ele teve a prisão em flagrante ratificada por "abandono de incapaz, perseguição e vias de fato".

O suspeito foi então encaminhado ao sistema prisional onde segue à disposição da Justiça. O caso, segundo a Polícia Civil, é investigado pela delegacia especializada da capital.

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