ASSUMIU O RISCO DE MATAR

BH: motorista de Porsche réu por homicídio é liberado de usar tornozeleira

Rodrigo Rodrigues Andrade Chiatti alegou em audiência nesta segunda-feira (7/7) não se lembrar do que ocorreu na noite do acidente

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A Justiça determinou que Rodrigo Rodrigues Andrade Chiatti, réu por homicídio doloso (quando se assume o risco de matar), seja liberado do monitoramento eletrônico. O empresário prestou depoimento na tarde desta segunda-feira (7/7) no gabinete do 2º juiz sumariante do Tribunal do Júri em Belo Horizonte.

Rodrigo responde a processo criminal depois de conduzir um Porsche alcoolizado, em alta velocidade, e bater em um poste na Avenida Barão Homem de Melo em dezembro de 2023. O amigo dele, Cayque Pelegrino Tavares, de 32 anos, estava no banco do carona, sendo lançado para fora do veículo. O rapaz morreu em decorrência de politraumatismo.

Na audiência desta segunda-feira, Rodrigo Chiatti disse não se lembrar do que ocorreu na noite do acidente. A realização do interrogatório encerra a fase de instrução do processo.

A revogação do monitoramento eletrônico por meio de expedição de ofício pelo juiz Roberto Oliveira Araújo Silva atende ao pedido do promotor de Justiça Luciano Sotero Santiago. A concessão do benefício decorre do comparecimento do réu às audiências e do cumprimento das medidas cautelares, segundo informações da assessoria do fórum.

“Rodrigo Chiatti deve continuar se apresentando bimestralmente à Justiça, não pode se ausentar da Comarca de BH por mais de sete dias sem autorização, e deve manter atualizado seu endereço para comunicações no processo”, informou em comunicado.

Agora, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a defesa do empresário têm até cinco dias para apresentar as alegações finais.

Relembre o caso 

Rodrigo Rodrigues Andrade Chiatti dirigia pela Avenida Barão Homem de Melo, no Bairro Estoril, Região Oeste da capital, na madrugada do dia 11 de dezembro de 2023, quando bateu em um poste em alta velocidade. O lado direito do carro, onde estava Cayque Pelegrino Tavares, ficou completamente destruído. O passageiro foi arremessado a cerca de 20 metros de distância devido à força do impacto e morreu no local.

O motor também foi lançado. Após a colisão, o marcador de velocidade estava travado em 250 quilômetros por hora. Chiatti se recusou a fazer o teste do bafômetro. Ele foi detido no mesmo dia e, no dia seguinte, teve a prisão em flagrante convertida para preventiva. No entanto, saiu da prisão 20 dias depois do acidente, beneficiado por um habeas corpus. Chiatti tornou-se réu por homicídio em julho de 2024. 

Câmeras de segurança registraram o momento do acidente. Relembre: 

 
 
 
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O empresário dirigia sem habilitação há 12 anos. Segundo o delegado da Polícia Civil, Marcos Pimenta, o motorista iniciou o processo de primeira habilitação em 2011 e obteve uma permissão para dirigir, com validade de um ano. Durante esse período, porém, Chiatti recebeu uma multa gravíssima. Como consequência, não pôde obter a habilitação definitiva.

 

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