Fique por dentro: pontos de vacinação contra a dengue são ampliados em BH
Cobertura vacinal é de 48,7% para a primeira dose e 20,5% para a segunda entre o público de 6 a 14 anos. Meta do Ministério da Saúde é de, pelo menos, 90%
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Siga noA Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) ampliou, a partir desta quarta-feira (9/7), os locais de imunização para crianças e adolescentes de 6 a 14 anos.
Antes contando com dois locais, agora cada regional da capital terá seis pontos visando à imunização (veja aqui os endereços).
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Desde o início da campanha, em fevereiro de 2024, foram aplicadas mais de 156 mil doses da vacina Qdenga, sendo cerca de 108 mil referentes à primeira dose e aproximadamente 47 mil à segunda.
Atualmente, a cobertura vacinal é de 48,7% para a primeira dose e 20,5% para a segunda. A meta definida pelo Ministério da Saúde é de, pelo menos, 90%.
Esquema vacinal
O esquema vacinal da Qdenga é composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas. A orientação para quem teve diagnóstico recente de dengue é aguardar seis meses a partir do início dos sintomas para iniciar o esquema vacinal contra a doença.
Caso a pessoa tenha dengue após tomar a primeira dose, não há alteração no intervalo entre as aplicações, desde que a segunda dose não seja administrada em período inferior a 30 dias do início da doença, esclarece o Executivo municipal.
Ainda de acordo com a PBH, para a aplicação é obrigatória a presença dos pais, mães ou responsáveis legais. Além disso, é necessário apresentar, preferencialmente, documento de identificação com foto ou certidão de nascimento, CPF, comprovante de endereço e cartão de vacina.
Cenário epidemiológico
Conforme o último boletim epidemiológico divulgado pelo governo de Minas nesta segunda-feira (7/7), o estado registrou 156.421 casos prováveis (casos notificados, exceto os descartados) de dengue. Desse total, 89.848 foram confirmados para a doença, e 90 óbitos estão em investigação. Até o momento, há 96 mortes confirmadas por dengue no estado.
Em relação à febre Chikungunya, há 13.903 registros prováveis da doença, dos quais 11.032 foram confirmados. Até o momento, há três óbitos em investigação por Chikungunya em Minas Gerais e outras três mortes confirmadas.
Quanto ao vírus Zika, até o momento, há 55 casos prováveis e 17 confirmados da doença no estado. Não há mortes registradas até a última atualização.
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