Sindicato lamenta morte de policial penal por detento em hospital de BH
Euler Pereira Rocha foi morto enquanto escoltava um detento em uma unidade de saúde. Outro policial penal que auxiliava na escolta está desaparecido
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Siga noO Sindicato dos Policiais Penais do Estado de Minas Gerais (Sindppen-MG) publicou uma nota em solidariedade pela morte de Euler Pereira Rocha, policial penal assassinado por um detento na noite desse sábado (2/8), dentro do Hospital Luxemburgo, no bairro de mesmo nome, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.
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Euler, de 42 anos, acompanhava o detento no hospital junto com outro policial. Em um momento de distração dos vigilantes, Euler, que estava sozinho com o detento, foi atacado e morto. O suspeito aproveitou para vestir a farda e pegar a arma do policial penal antes de fugir. A forma como ocorreu a morte ainda não foi revelada pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).
O Sindppen-MG, por sua vez, manifestou imenso pesar e profunda tristeza ao comunicar o falecimento do policial penal, servidor desde 2009, durante o exercício de suas funções. O sindicato informou ainda que segue acompanhando os desdobramentos da ocorrência.
“Sindppen-MG externa solidariedade e pesar aos familiares, amigos e colegas de farda neste momento de profunda dor. Que Deus conforte, traga paz e força para atravessar esse momento de tanta tristeza”, lamentou o sindicato.
O referido detento foi localizado pela Polícia Militar horas após o crime no Bairro São Bento, próximo ao Hospital Luxemburgo, dentro de um veículo de aplicativo. Ele é interno da Penitenciária José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, desde 14 de julho.
Com passagens pelo sistema prisional desde 2018, o detento responde a diversos inquéritos por crimes como tráfico de drogas, furto, posse ilegal de arma de fogo e homicídio.
Faltam respostas
Segundo a Corregedoria de Polícia Penal, os policiais penais trabalham sempre em dupla, e o homem que fazia dupla com a vítima está desaparecido. Uma investigação sobre seu paradeiro foi iniciada, e uma operação está sendo montada para tentar encontrá-lo — há temor de que ele esteja morto.
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A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp) instaurou um procedimento interno para apurar administrativamente o episódio. As investigações criminais estão sob responsabilidade da Polícia Civil.