JULGAMENTO

Caso Roger Dias: cúmplice em fuga de assassino será julgado nesta quinta

Acusado de tentar matar militares durante fuga, comparsa de atirador que matou o sargento Roger Dias enfrenta júri popular na capital mineira

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O réu Geovanni Faria de Carvalho, apontado como comparsa de Welbert de Souza Fagundes no crime que tirou a vida do sargento Roger Dias da Cunha, de 29 anos, será julgado nesta quinta-feira (14/8), no Fórum Lafayette, em Belo Horizonte. A sessão está marcada para começar às 8h30.

O julgamento ocorre quase dois anos após a noite de 5 de janeiro de 2024, quando o militar foi morto durante uma perseguição no Bairro Novo Aarão Reis, Região Norte da capital. Na ocasião, Roger e outros policiais procuravam os dois suspeitos após receberem denúncia de roubo de um veículo.

Segundo a investigação, Geovanni e Welbert haviam sido beneficiados com a saidinha de fim de ano e não retornaram à prisão. Além de ser acusado de participação no crime, Geovanni responderá nesta quinta por cinco tentativas de homicídio — quatro contra policiais militares e uma contra um motociclista atingido durante a fuga.

Relembre o caso

No dia do assassinato do sargento, de acordo com a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a equipe de Roger patrulhava o Bairro Minaslândia quando recebeu informações sobre um veículo Fiat Uno roubado, trafegando nas imediações do Minas Shopping, sentido Novo Aarão Reis. O grupo montou uma operação para interceptar os suspeitos.

A perseguição se estendeu por várias ruas e terminou de forma violenta, quando o carro ocupado por Geovanni e Welbert colidiu contra um motociclista em uma avenida do bairro. O impacto fez o veículo parar de funcionar, forçando os dois a abandoná-lo e fugir a pé.

Enquanto os policiais se dividiam para capturar cada um dos homens, câmeras de segurança registraram o momento em que Roger alcançou Welbert. As imagens mostram o sargento dando ordem para que ele parasse e se deitasse. O homem, que estava de costas, se virou abruptamente, sacou uma arma e atirou.

O primeiro disparo atingiu o policial, que caiu no chão. Welbert efetuou outro tiro, atingindo a perna do sargento. Mesmo ferido, Roger reagiu e disparou contra o agressor, atingindo-o em uma das pernas.

Captura e prisão

Geovanni, que também estava no carro, passou horas em fuga. Ele se escondeu em uma casa e, durante a madrugada, foi localizado em um chiqueiro, coberto de lama. Ambos foram presos e denunciados pelo MPMG no dia 26 de janeiro de 2024.

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No fim de outubro do ano passado, a Justiça mandou soltar Welbert, que, até então, estava em prisão preventiva. Ele ficou custodiado na Penitenciária Francisco Sá, no Norte de Minas, até o início daquele mês, quando foi transferido para um hospital psiquiátrico.

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