INFANTICÍDIO

Mãe e padrasto são indiciados por morte de criança vítima de agressões

Segundo relato de uma testemunha, o homem tinha o hábito de bater na criança e a mulher era conivente

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Mãe e padrasto, ambos de 27 anos, foram indiciados pela Polícia Civil de São Gotardo (MG), no Alto Paranaíba, pela morte de uma menina de 4 anos.

Segundo os investigadores, as inconsistências nas narrativas dos suspeitos e as provas reunidas foram decisivas para o indiciamento do casal pelo crime de infanticídio, agravado pelo fato de a vítima ser menor de 14 anos.

O casal havia sido preso por suspeitas de cometer o crime em 30 de julho deste ano e, desde então, estão presos no sistema prisional, por determinação da Justiça.

Como ocorreu o crime?

Na madrugada do dia 17 de julho, a criança deu entrada no hospital da cidade, sem sinais vitais. Inicialmente, o padrasto e a mãe dela alegaram que a menina havia sofrido uma convulsão seguida de vômitos.

Depois disso, o padrasto mudou sua versão, dizendo que a criança teria caído de um veículo no dia anterior, batendo com a cabeça. Esses relatos conflitantes levantaram as primeiras suspeitas sobre o caso.

Os policiais conseguiram imagens de câmeras de vídeo, que mostravam vários lugares por onde o veículo trafegou. A partir delas, foi descartada a versão da queda do veículo. Além disso, o comportamento do padrasto e da mãe também foram fatores que intensificaram as suspeitas sobre eles.

Histórico de agressões

Os médicos e enfermeiros do hospital relataram a presença de múltiplas lesões no corpo da criança, incluindo escoriações no supercílio, abdômen e costas, que eram incompatíveis com uma simples queda.

Um laudo de necropsia foi determinante, pois nele ficou constatado que a causa da morte foi peritonite e septicemia aguda, devido a ruptura no intestino delgado, ocasionada por um trauma violento.

Uma testemunha ouvida pela polícia relatou que o padrasto tinha o hábito de bater na vítima, inclusive com murros na barriga, o que provavelmente ocasionou a ruptura com consequente morte da criança.

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Ainda segundo essa testemunha, a mãe da menina seria conivente com as agressões.

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