RITUAL RELIGIOSO?

Jazigo é violado e cadáver tem rosto queimado em cemitério de BH

No túmulo também foram encontrados objetos como uma tigela de barro, cebolas cravadas com punhais e um tecido de cor preta

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Um jazigo comunitário no Cemitério da Paz, localizado na Região Noroeste de Belo Horizonte, foi violado durante a noite dessa quarta-feira (27/8). A Guarda Civil Municipal e a Polícia Militar foram acionadas por trabalhadores do local na manhã de ontem. 

Por se tratar de um jazigo comunitário, o espaço recebe até três corpos. O gerente do cemitério relatou aos militares que, por volta das 16h da quarta-feira, o sepultamento de um segundo cadáver foi realizado no jazigo, sendo colocadas placas de concreto. Porém, o espaço permaneceu aberto, aguardando o enterro de um terceiro corpo no próximo dia. 

Ainda no último dia 27, o gerente disse que uma pessoa, não identificada, entrou no cemitério, retirou as placas de concreto do jazigo e removeu a tampa de acrílico do caixão. De acordo com o boletim de ocorrência, também foram deixados objetos como uma tigela de barro, cebolas cravadas com punhais e um tecido de cor preta. 

Ainda segundo o registro policial, aparentemente, na mesma data, velas foram acesas no local e as chamas queimaram o tecido deixado no caixão, atingindo o rosto do cadáver. Próximo ao jazigo, funcionários do cemitério encontraram um órgão, aparentemente de um animal, enrolado em pano preto. 

O gerente contou às autoridades que o cemitério realiza inúmeros velórios e sepultamentos diariamente, havendo um grande fluxo de pessoas no local. Ele ainda disse que é comum a entrada de pessoas não identificadas para a realização de rituais religiosos, mas não é possível confirmar que sejam responsáveis pela violação dos jazigos. 

Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte lamentou o episódio e destacou ter adotado “medidas permanentes para ampliar a segurança nos cemitérios municipais”, citando rondas preventivas da Guarda Municipal, reforço em pontos vulneráveis e monitoramento desses espaços. 

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A Polícia Civil de Minas Gerais informou que uma perícia esteve no local e realizou a coleta de vestígios e informações que possam contribuir para as investigações. O caso está sendo analisado pela 4ª Delegacia de Polícia Civil e não houve prisões até o momento. 

*Estagiária sob supervisão do subeditor Gabriel Felice

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