Renato Caetano Moreira, homem de 31 anos assassinado nessa terça-feira (26/8) no bairro Tupi B, na Região Norte de Belo Horizonte (MG), será velado na manhã desta quarta-feira (27). Ele era dono de uma hamburgueria no bairro Guarani, vizinho do bairro onde aconteceu o crime.

O velório está marcado às 9h na Rua Vila do Carmo, na cidade de Cipotânea (MG), na Zona da Mata. 

Em nota publicada nas redes sociais, a equipe da hamburgueria Zap Burguer Guarani publicou uma nota de pesar. “Nossos corações estão em luto, mas também cheios de gratidão por cada momento, sorriso e lembrança que ele nos deixou. Um grande homem, que dedicou sua vida e sua paixão à Zap Burger. Sua partida deixa um vazio enorme, mas também lembranças de muita dedicação, carinho e alegria”, disse a nota.

“Que Deus, em sua infinita bondade, o receba de braços abertos e traga paz aos corações que sofrem com essa perda irreparável. Sua memória viverá para sempre entre nós”, finalizou.

O crime

Renato foi morto a tiros durante a madrugada na porta de casa e o autor do crime é procurado pela Polícia Militar. A motivação estaria ligada a conflitos que começaram após o suspeito "dar em cima" da esposa da vítima.

A PM foi acionada por moradores da região que ouviram tiros na Rua Dolores Duran. Conforme o boletim de ocorrência, a vítima foi encontrada no chão, com diversas marcas de tiros. A morte foi confirmada pelo Samu. Segundo a perícia, o homem tinha marcas de tiro na cabeça e no abdômen. Sete cápsulas de calibre .765 foram recolhidas da cena. 

Uma testemunha relatou que Renato tinha desentendimentos com um prestador de serviços, que estava “cantando” a mulher dele. Ainda segundo o relato, a vítima agrediu o prestador com socos e chutes há cerca de 20 dias. As circunstâncias dos episódios não foram descritas no documento policial.

Em uma rua próxima, os policiais encontraram uma câmera de monitoramento que registrou movimentações suspeitas de um Ford Ka. As gravações serão utilizadas nas investigações do caso.

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De acordo com os registros, os militares foram à casa do suspeito, no bairro São Pedro, no Centro-Sul da capital, e foram recebidos pelo irmão dele. Enquanto o familiar conversava com a PM, recebeu uma ligação do irmão, na qual, em um primeiro momento, afirmou que se entregaria à polícia. Depois, disse que só se apresentaria na presença de um advogado. 

A Polícia Civil foi procurada sobre o andamento das investigações e a reportagem aguarda retorno.

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