Nicolas Gabriel Brito Figueiredo, menino de 6 anos que morreu na UPA Madalena Parrillo Calixto, em Santa Luzia (MG), na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na última quarta-feira (27/8), é velado na cidade na manhã desta sexta-feira (29).
A despedida acontece das 8h às 13h no Cemitério do Carmo, no bairro Nova Esperança, três dias antes da data em que completaria 7 anos de idade. A morte de Nicolas é investigada pela Polícia Civil e apurada por uma comissão especial da Prefeitura de Santa Luzia.
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A morte
Segundo os familiares, Nicolas chegou à unidade por volta das 8h da manhã da quarta-feira com -vômito e diarréia. Ele recebeu soro e uma injeção antes de ser liberado, por volta de 11h. “Minha filha contou que a medicação aplicada foi Benzetacil”, relatou Shirley Cristina Maciel, avó de Nicolas.
Segundo ela, logo após sair da UPA, quando a mãe seguia com Nicolas para o ponto de ônibus, o menino começou a passar mal. Nicolas caiu no chão, começou a tremer e espumar pela boca. Um pedestre ajudou a mãe a carregá-lo de volta para dentro da unidade, mas o menino sofreu uma parada cardiorrespiratória e morreu na unidade.
Um dos parentes afirmou que Nicolas não tinha problema de saúde ou alergia a medicamentos. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML), onde exames realizados integram um inquérito instaurado pela Polícia Civil, que investiga o caso.
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Em redes sociais, o prefeito da cidade, Paulo Bigodinho (Avante), informou que foi determinada a criação de uma comissão especial para apurar as circunstâncias da morte. “Quero deixar claro para toda a população que vamos acompanhar e fiscalizar de perto cada passo dessa investigação até o fim. Não descansaremos até que tudo seja esclarecido com transparência e respeito”, declarou.
Anteriormente, a Prefeitura de Santa Luzia informara em nota que não haviam sido identificados indícios de negligência no atendimento prestado à criança. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o menino deu entrada na unidade com dor de garganta, febre e episódios de vômito. Ele foi medicado, permaneceu em observação por cerca de duas horas e recebeu alta após apresentar melhora clínica, com orientações médicas. A pasta enfatizou que todos os protocolos foram seguidos corretamente.