SUSPEITA DE CONTAMINAÇÃO

Direção do Verdemar se pronuncia após confisco de queijo contaminado

Nos últimos dias, a Vigilância Sanitária de BH realizou vistorias para verificar o comércio irregular da mercadoria por contaminação de bactéria

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Após mais de 2,4 toneladas de queijo serem confiscadas em unidades do Verdemar, a rede de supermercados mineira publicou um pronunciamento oficial. No vídeo, o diretor e sócio-proprietário da empresa, Alexandre Poni, afirma que os queijos artesanais recolhidos pela Vigilância Sanitária são fabricados por uma empresa parceira do supermercado sob a chancela da marca Verdemar. 

“Fomos surpreendidos no dia 16 de setembro com uma fiscalização do Ministério da Agricultura e da Vigilância Sanitária em algumas lojas do Verdemar para recolhimento do queijo fabricado pela empresa chamada ‘Comercial Reis e Melo’, de Brejo Bonito, em Minas Gerais”, disse. Assista ao vídeo:

 

Na publicação, o diretor destacou que o fornecedor em questão estabelece uma parceria com o Verdemar há mais de 20 anos e o recolhimento dos produtos Nata de Prata, Nata de Ouro, Verdemar Prata e Verdemar Ouro, seria uma interdição cautelar.

“Foi dito pela fiscalização que uma análise desse queijo foi feita em abril e foi constatado uma contaminação nos queijos 'Nata de Prata' e 'Nata de Ouro', que fique claro”, explicou. 

Ele ainda ressaltou não estar ciente dessa análise feita no início do ano e que o queijo fornecido pelo fabricante tem um Serviço de Inspeção Federal (SIF), departamento do Ministério da Agricultura e Pecuária que busca fiscalizar os estabelecimentos que comercializam produtos de origem animal, “que dá muita credibilidade para esses produtos”. 

“Quero deixar claro que qualquer produto da marca Verdemar, eu, pessoalmente, faço questão de selecionar todos, temos um cuidado muito grande. (...) Não sabíamos dessa fiscalização que houve em abril. (...) Como vamos imaginar isso?”, questionou. 

O sócio-proprietário também explicou que não recebeu nenhum documento que comprove essa análise prévia, afirmando que só teve acesso à decisão de interdição cautelar. Por fim, disse que se algum cliente tiver adquirido o produto poderá ser reembolsado e devolver o queijo ou trocar por outra mercadoria.

Relembre o caso 

Ao Estado de Minas, um consumidor, que prefere não se identificar, relatou que, ao chegar no estabelecimento, localizado na Rua Fernandes Tourinho, na manhã dessa terça-feira (16), se deparou com duas fiscais da Vigilância Sanitária recolhendo toda a mercadoria. 

“Alegaram que este lote estava comprometido por contaminação por listeria e que, inclusive, era uma reincidência”, explicou. As agentes ainda afirmaram ao consumidor que o produtor do queijo artesanal já havia sido notificado anteriormente. 

Em nota, a Vigilância Sanitária da capital mineira confirmou que, no último dia 16, agentes realizaram “vistorias para verificar o comércio irregular de queijos de um determinado fabricante em unidades do Verdemar”. 

De acordo com o órgão, a ação atende à solicitação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e conta, ainda, com a participação da Vigilância Sanitária Estadual.

“A estratégia conjunta foi motivada pela suspensão da fabricação de queijo minas artesanal pela empresa, determinada pelo órgão federal após a constatação da presença da bactéria Listeria monocytogenes em alguns lotes”, destacou. 

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Ainda segundo a Vigilância Sanitária de BH, o Mapa determinou o recolhimento imediato dos produtos e as ações seguem em andamento na capital mineira. 

*Estagiária sob supervisão do subeditor Gabriel Felice

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