A investigação sobre a morte de um vigilante, de 31 anos, na Fazenda Agronelli, em Uberaba (MG), às margens da BR-050, ocorrida na quarta-feira (3/9), teve uma reviravolta. A princípio, o crime havia sido considerado como um latrocínio – roubo seguido de morte. Mas outro vigilante, de 50, que havia contado a história do roubo, caiu em contradição no depoimento e se tornou suspeito de homicídio.

Na madrugada de ontem, o vigilante de 50 anos chamou a polícia alegando que ele e o colega estavam de plantão, quando foram surpreendidos por dois homens, que chegaram pelas costas de ambos, gritando “perdeu, perdeu, passem as armas”.

Os ladrões, segundo a versão do vigilante, teriam tomado  dele o colete e o revólver. Ele fugiu, escondendo em uma das casas da fazenda, e nesse momento ouviu um tiro vindo dos fundos da casa principal da propriedade.

De longe, disse ter visto os dois homens fugindo para a rodovia. Ele, então, correu para a casa principal e viu o companheiro caído no chão, morto com um tiro na cabeça.

Levado de volta ao local onde ocorreu o crime, o vigilante passou a cair em contradição, a cada pergunta que lhe era feita sobre o crime. “Versões incongruentes e contraditórias”, segundo os policiais.

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Isso despertou suspeita por parte dos investigadores, que deram voz de prisão em flagrante ao vigilante. Ele foi levado para a Delegacia de Plantão, e pela manhã, transferido para a Delegacia de Homicídios de Uberaba.

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