Um exame de DNA, obtido através de resíduos de sangue proporcionou à Polícia Civil a identificação de roubo a uma casa lotérica, em 2011, na cidade de Poço Fundo, no Sul de Minas. O autor, um homem de 36 anos, foi preso e indiciado.

A tecnologia foi determinante para a solução do caso. Na época, o investigado tinha apenas 22 anos. Ele utilizou uma arma de fogo para ameaçar as vítimas e uma marreta para quebrar a vidraça que protegia a área restrita do estabelecimento, de onde subtraiu dinheiro em espécie.

Só que, ao quebrar o vidro, o homem se feriu, deixando vestígios de sangue, que foram recolhidos e armazenados pela perícia.

Foi verificado, agora, que perfil genético do suspeito constava no Banco de Dados Genéticos da polícia Civil, no Instituto Médico Legal (IML). E a partir dessa constatação, o delegado Éder Neves solicitou um exame pericial de confrontação, que confirmou a compatibilidade entre o DNA coletado na cena do crime e o material genético do investigado.

Para o delegado, “esse inquérito demonstra como o correto isolamento e a coleta de vestígios biológicos, aliados ao avanço tecnológico, são fundamentais para o êxito das investigações criminais”.

Além do delegado Neves, participaram as investigações os Nagib Abdelmur e Rafael Werneck, o perito André Novaes, lotado no Posto de Perícia Integrada de Alfenas, e de especialistas da Seção Técnica de Biologia e Bacteriologia Legal em Belo Horizonte.

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