Uma mulher foi agredida com pedradas em frente ao centro de saúde Noraldino de Lima, no Bairro Nova Suíssa, na Região Oeste de Belo Horizonte, nesta quinta-feira (18/9). O suspeito também é um paciente e fugiu do local após o ocorrido.

A Polícia Militar (PMMG) foi acionada, e, conforme o boletim de ocorrência, a vítima aguardava atendimento quando o suspeito passou a mão em seu corpo sem consentimento.

A paciente reagiu, e o homem, em seguida, deixou o centro de saúde. No entanto, conforme a Secretaria Municipal de Saúde, a confusão terminou do lado de fora da unidade, onde o suspeito a agrediu.

Conforme o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), durante a tentativa de apartar a briga, um servidor da unidade também foi ameaçado de morte pelo agressor. 

A mulher recebeu os primeiros atendimentos na unidade e foi encaminhada à UPA Oeste para receber pontos cirúrgicos devido aos ferimentos.

Em nota, a Prefeitura de BH (PBH) confirmou que houve "um desentendimento entre dois usuários do Centro de Saúde". A Guarda Municipal interveio, e a PMMG foi acionada para o registro da ocorrência.

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Procurada pelo Estado de Minas, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou que vai apurar o fato ocorrido nesta manhã. Até o momento, ninguém foi conduzido à delegacia.

Em nota, o sindicato repudiou o episódio de violência dentro do equipamentos de saúde da capital. "É importante ressaltar que não havia presença da Guarda Municipal na unidade no momento do ocorrido, o que expôs não apenas a usuária, mas também os servidores presentes ao risco. O Sindibel realizou uma conversa com os servidores na unidade que estão profundamente abalados com a gravidade da situação. Casos como este infelizmente têm se tornado cada vez mais frequentes nos serviços de saúde, colocando em risco a segurança de usuários e servidores", lamentou a categoria.

Sobre a ausência da Guarda Municipal, a Secretaria Municipal de Segurança e Prevenção informou que a corporação mantém equipes para atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) 24 horas por dia, 7 dias por semana. O efetivo, segundo a pasta, é dimensionado conforme as necessidades operacionais e estratégicas, para garantir a presença preventiva e o pronto atendimento a ocorrências.

"Ressaltamos que a atuação é planejada a partir de levantamentos e avaliações feitas com base no histórico de cada equipamento da rede, possibilitando a adoção de medidas preventivas adequadas. Além disso, é mantida a Patrulha SUS, modalidade de patrulhamento preventivo especializado, realizado em motocicletas e voltado exclusivamente para as unidades de saúde, com foco na segurança de usuários e trabalhadores", disse a PBH em nota.

*Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata

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