Arthur Godinho de Esteves Zebral, de 28 anos, acusado de matar a namorada, de 36, com golpes de faca, após descobrir que ela trabalhava como garota de programa, será julgado pelo tribunal do júri popular.
O homem foi preso em flagrante em 24 de março deste ano, tendo sua prisão convertida em preventiva dois dias depois. A denúncia do Ministério Público de Minas Gerais foi recebida em maio.
“O acusado deve ser submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri Popular, cabendo aos senhores jurados, no exercício de seu mister constitucional, como juízo natural da causa, apreciar de forma mais aprofundada o conjunto probatório e proferir o veredicto sobre o fato”, declarou a juíza Ana Carolina Rauen Lopes de Souza.
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Em sua decisão, a magistrada destacou que o próprio acusado confessou ter desferido golpes de faca contra a vítima. A juíza ainda pontuou que a materialidade dos fatos foi comprovada, a partir do Boletim de Ocorrência, laudo de necropsia da vítima e de levantamento pericial de local, além dos depoimentos judiciais de três testemunhas.
“Havendo nos autos prova da materialidade e indícios suficientes de autoria em desfavor do acusado, a demonstrarem ser admissível a acusação de feminicídio consumado, o caso é de pronúncia”, destacou.
Relembre o caso
Em 23 de março, Shirley Vila Nova Caldeira Diniz, foi encontrada morta no apartamento em que morava no bairro Bonfim, região Noroeste de Belo Horizonte. O namorado da vítima foi preso horas depois em Nova Lima, na Região Metropolitana de BH (RMBH) e confessou o crime.
De acordo com a Justiça, Arthur teria desferido 20 golpes de faca contra Shirley após descobrir que ela trabalhava como garota de programa. A mulher ainda teria pedido para terminar o relacionamento, mas o acusado não aceitou. Os dois mantinham um relacionamento afetivo há cerca de dois anos.
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