O corpo da advogada criminalista Kamila Cristina Rodrigues dos Santos, de 32 anos, será velado nesta terça-feira (23/9), no Cemitério da Paz, no Bairro Caiçaras, Região Noroeste de Belo Horizonte. A cerimônia está prevista para às 11h, e o sepultamento está marcado para às 14h30.
Kamila foi morta a tiros na manhã desta segunda-feira (22). Além de atuar como advogada, trabalhava na distribuidora de bebidas do namorado. No momento do crime, ela estava numa Fiorino amarela, usada para fazer entregas da distribuidora.
O autor chegou em um carro, cercou a mulher entre um veículo e a calçada, disparou e fugiu em seguida. No total, 20 tiros foram disparados e a mulher foi morta quando chegava em casa, onde morava com o companheiro.
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Nas redes sociais, advogada disse estar ‘em guerra’
Após o homicídio, viralizou nas redes sociais um vídeo de Kamila dizendo: “eu ‘tô’ de guerra”, mas não há confirmação sobre a data da publicação.
“Boa noite, gente. Quem me conhece sabe que eu sou uma pessoa de luz, uma pessoa legal até certo ponto. Então, ‘tô’ botando aqui porque fofoqueiro tem um monte, né? Então, já pode passar o recado. Eu ‘tô’ de guerra, tá. Então, começou com história triste, com mimimi, com a put* que pariu, vai pra desgraça ‘pra’ lá. Eu estou de guerra e com quem eu ‘tô’ sabe, entendeu?”, afirma a advogada no vídeo.
“Mas como não me atende, como não me retorna, então é isso, porque daqui a pouco tá ‘ai, ai, ai, meu c* tá doendo’. E você pode saber, fui eu. Beleza. Fui eu. Eu não tô ameaçando. Eu tô avisando que eu vou fazer”, diz ainda em vídeo. Não se sabe se a gravação tem relação com o homicídio de Kamila Cristina.
Investigação
A perícia e uma equipe do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) estiveram no local do crime. O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette para ser submetido a exames.
A corporação informou que a ocorrência ainda está em aberto e não houve prisão de suspeitos. O caso será investigado.
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As autoridades trabalham com pelo menos duas hipóteses para o crime. Uma delas, a de que o autor é um cliente insatisfeito com o trabalho do escritório da advogada. Outra hipótese é que o crime tenha sido cometido pelo ex-marido, que é ex-presidiário.