Sob grande comoção e lágrimas, parentes, amigos - incluindo integrantes do grupo de Umbanda do qual era frequentadora -, velaram nesta manhã (23/9) o corpo da advogada Kamila Cristina Rodrigues dos Santos, no Cemitério da Paz, no Bairro Caiçaras, Região Noroeste de Belo Horizonte.

A advogada foi assassinada a tiros - foram encontrados 20 cartuchos próximo ao corpo -, na manhã de segunda-feira, na Rua Otaviano Fabri, no Bairro Ermelinda, quando abria seu carro, um Fiorino, para sair e entregar encomendas do delivery do qual era sócia de seu namorado atual. Um homem saiu de um carro cinza, foi até o veículo e efetuou os disparos. O total de tiros que acertaram a advogada ainda é desconhecido, pois só será revelado pelo laudo do Instituo Médico Legal (IML).

O corpo de Kamila foi sepultado às 15h, diante de pessoas comovidas e com aplausos.

Uma mulher foi levada ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde prestou depoimento e foi liberada.

Segundo um fonte confidencial da Polícia Civil, os policiais não teriam encontrado indícios do envolvimento dessa mulher com o assassinato.

Outro detalhe, segundo informações policiais, é que o vídeo com as ameaças feitas pela advogada, é antigo, mas só veio à tona agora. A cor do cabelo de Kamila está bem diferente, segundo um policial.

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São fortes as suspeitas de que o veículo incendiado encontrado na noite de segunda-feira (22/9), na Rua Botão Rosa, no Bairro Etelvina Carneiro, seja o mesmo usado no cometimento do crime.

Polícia suspeita que carro encontrado incendiado tenha sido usado no asssassinato de advogada

Leandro Couri/EM/D.A Press

"As características do veículo são as mesmas, cor, modelo, rodas, do que foi utilizado no crime", diz o sargento David Pimenta, da Polícia Militar.

 
 
 
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