Fogo na Serra do Curral é controlado pelos bombeiros após 3 dias de combate
Força-tarefa mobilizou 64 pessoas e duas aeronaves; chamas chegaram a ameaçar o Hospital da Baleia, na Região Leste de Belo Horizonte
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Depois de aproximadamente três dias, o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) conseguiu controlar, na tarde desta quinta-feira (2/10), o fogo que destruiu parte da Serra do Curral, nas proximidades da Mata da Baleia, na Região Leste de Belo Horizonte. De acordo com a corporação, ainda há pontos de emanação de fumaça no local, mas sem chamas ativas.
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Ainda segundo o CBMMG, a fumaça é proveniente de troncos e galhos de maior porte, localizados em áreas já queimadas, que estão fumegando. Isso ocorre porque esses materiais têm maior capacidade de armazenar calor, mas a avaliação dos militares é que não há risco de propagação do fogo para outros locais.
Como medida preventiva, equipes do CBMMG permanecerão monitorando a área durante a noite. Também está previsto um sobrevoo da mata com drone no início da manhã desta sexta-feira (3/10), para verificar se houve reignição das chamas.
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Durante o combate ao incêndio, o CBMMG mobilizou uma equipe de 64 pessoas, que incluiu, além de membros da corporação, militares do exército, brigadistas, policiais civis e funcionários do Parque Municipal do Paredão da Serra do Curral. Os trabalhos contaram ainda com o apoio de quatro aeronaves: dois helicópteros e dois aviões.
Incêndio na Serra do Curral
O incêndio na Serra do Curral começou na terça-feira (30/9), na mata da Baleia, na Região Leste de Belo Horizonte. A baixa umidade, o calor e os ventos fizeram o fogo se alastrar rapidamente e formar uma extensa linha. As chamas provocaram uma grande coluna de fumaça, que também podia ser vista a partir de alguns bairros Centro-Sul da capital.
Devido ao incêndio, os pacientes oncológicos do Hospital da Baleia precisaram ser transferidos nesta quarta-feira (1/10), de um prédio da unidade para outro: os atendimentos que estavam marcados para o prédio Antônio Mourão Guimarães foram remanejados para o prédio Maria Ambrosina.
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Durante esta quinta-feira (2/10), as consultas permaneceram suspensas na unidade de saúde . Cerca 50 pacientes em tratamento do câncer foram afetados. De acordo com o hospital, não houve risco de incêndio nas estruturas, mas a fumaça e a fuligem prejudicaram os atendimentos no local.