ABASTECIMENTO

Crianças ficam sem água por três dias em escola da Grande BH

Falta de abastecimento em Esmeraldas obriga diretora a tirar dinheiro do próprio bolso para resolver o problema

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Por Fernanda Santiago*

As crianças do Bairro Novo Retiro, em Esmeraldas, na Grande BH, enfrentaram falta d'água durante as aulas nesta semana. Quase 400 alunos da educação infantil ficaram três dias sem acesso ao abastecimento, o que levou a comunidade escolar a buscar alternativas para minimizar o problema. A diretora chegou a recorrer a recursos próprios para contornar a situação.

Desde a última quarta-feira (1/10), a Escola Municipal Sadi Alves Mendes enfrenta a escassez de água para consumo, um problema que, segundo moradores, se repete com frequência.

Maria Rosária, diretora da escola há 17 anos, disse que foi necessário comprar cinco galões de água para que alunos e funcionários pudessem beber e cozinhar. O problema na comunidade escolar foi solucionado apenas no início da tarde desta sexta-feira (3/10).

O impacto foi amenizado porque a escola conta com um reservatório, cuja água foi utilizada para a limpeza das instalações.

A falta de água foi causada por uma obra de manutenção na rede realizada pela Copasa, segundo moradores. A diretora afirmou que o problema afetou vários bairros da região.

A Escola Municipal Sadi Alves Mendes foi fundada em 1985, possui 59 funcionários e quase 400 crianças matriculadas, da educação infantil ao quinto ano. As instalações são divididas em dois prédios.

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Bairros afetados

Em nota, a Copasa informou que a falta de água ocorreu devido à construção de uma nova unidade de bombeamento, que visa reforçar o abastecimento da região.

A previsão é de que o fornecimento de água seja normalizado ao longo da noite deste sábado (4/10).

Bairros afetados:

  • Esmeraldas: Alexandria, Condomínio Nossa Fazenda, Recanto Verde, Santa Cecília, São Francisco de Assis e São Pedro.

  • Ribeirão das Neves: Alterosa, Fazenda Castro, Florença, Jardim Verona, San Genaro e Veneza. 

Problema antigo

Minas Gerais enfrenta problemas de saneamento em escolas há tempos. Segundo dados da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), 58,43% das 89 escolas visitadas não possuem água potável certificada, e 42,70% (38) sofrem com a falta de coleta de esgoto.

*Estagiária sob supervisão da subeditora Fernanda Borges

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