INTOXICAÇÃO

SES-MG 'desmente' Ministério sobre caso suspeito por metanol em Minas

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais informou, na noite deste sábado (4/10), que, até o momento, não há registro de casos suspeitos no estado

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A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) divulgou, na noite deste sábado (4/10), que, até o momento, não há registro de casos suspeitos de intoxicação por metanol no estado. A informação foi comunicada após o Ministério da Saúde confirmar a primeira suspeita em Santa Maria do Suaçuí, no Vale do Rio Doce.

Em nota, a SES-MG disse que o caso foi descartado, após ser discutido com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Minas Gerais (CIATox/MG), vinculado ao serviço de Toxicologia do Hospital João XXIII da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), e por não atender a definição de caso suspeito.

"Para ampliar a vigilância, a SES-MG encaminhou orientações às regionais de saúde, reforçando a necessidade de notificação imediata de qualquer suspeita", disse a pasta em nota.

A secretaria confirmou ao Estado de Minas que os sintomas do suposto caso descartado são compatíveis com febres hemorrágicas, mas ainda não há detalhamento.

A SES-MG ainda destacou que a intoxicação por metanol pode evoluir de forma rápida e causar consequências graves, como cegueira irreversível e risco de morte. "Em situações suspeitas, a recomendação é procurar atendimento médico imediatamente. O diagnóstico e o início do tratamento nas primeiras seis horas após os sintomas são determinantes para salvar vidas", continuou a secretaria.

Ministério confirmou suspeita

Informações divulgadas pelo Ministério da Saúde, neste sábado, constam o primeiro caso de suspeita de intoxicação por metanol. A notificação foi registrada em Santa Maria do Suaçuí, no Vale do Rio Doce, e se soma ao novo balanço de registros de intoxicação por metanol após ingestão de bebida alcoólica. 

Conforme o órgão federal, já são 195 notificações no Brasil. Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Piauí notificaram os primeiros casos em investigação. Em todo o país, são 14 casos confirmados e 181 em investigação. Do total de registros, 162 são em São Paulo (14 confirmados e 148 em investigação).

Dessas notificações, 13 são de óbitos. Uma morte confirmada no estado de São Paulo e 12 estão sendo investigados (7 em SP, 3 em Pernambuco, 1 na Bahia e 1 no Mato Grosso do Sul).

Sintomas e evolução

Os primeiros sintomas de intoxicação, segundo a SES-MG podem surgir até seis horas após o consumo, como dor abdominal intensa, sonolência, tontura, náuseas, vômitos, dor de cabeça, confusão mental, falta de coordenação, dificuldade para andar, taquicardia e pressão baixa. Entre seis e 24 horas, podem aparecer sinais ainda mais graves, incluindo visão turva ou embaçada, sensibilidade à luz, pupilas dilatadas, perda da visão das cores, convulsões e até coma.

"Embora os sinais possam ser confundidos com os de uma ressaca comum, a evolução é rápida e pode ser fatal. O atendimento precoce é fundamental para preservar a vida", alertou o órgão.

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Para reduzir os riscos de intoxicação, a Secretaria de Estado de Saúde recomenda adquirir bebidas apenas em locais de confiança, verificar sempre os lacres e rótulos e desconfiar de preços muito abaixo do mercado.

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