VALE DO RIO DOCE

Idoso é morto a tiros após brigar com vizinho por divisão de terra em MG

Homem de 52 anos foi assassinado na cozinha de casa na zona rural da cidade de Mutum, na região do Vale do Rio Doce. Polícia Civil investiga o caso

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Um homem de 72 anos, suspeito de matar a tiros o vizinho meses após uma briga por causa da divisa de um terreno, foi preso na noite da última quarta-feira (8/10). Segundo registrado pela Polícia Militar no boletim de ocorrência, Gilson Terto Ramos, de 55 anos, foi executado a tiros no dia anterior, por volta das 19h, em Mutum (MG), na região do Vale do Rio Doce.

A esposa da vítima relatou aos militares que, em abril deste ano, o marido havia colocado uma cerca para demarcar a divisão entre a propriedade deles e o terreno do vizinho. O suspeito do crime, segundo afirmou a mulher, arrancou a estrutura e colocou outra, tomando parte do terreno do casal. Irritado, Gilson discutiu com o vizinho e, por fim, acabou ameaçado de morte por ele. No início da noite do último dia 7, o homem conseguiu entrar na casa da vítima e, na cozinha da residência, atirou em Gilson, afirmou a esposa. Ele foi atingido na cabeça e no abdômen e morreu ainda no local.

A esposa disse que, com medo de também ser morta, permaneceu trancada em um quarto e só conseguiu acionar a PM na manhã seguinte, quando deixou o imóvel. Segundo ela, não foi possível ligar antes para a polícia porque não há sinal de telefonia em sua casa.

Questionado, o homem negou o crime e alegou que estava em casa no momento dos disparos, afirmando possuir câmeras de segurança que poderiam comprovar sua versão. No entanto, ao ser solicitado a mostrar as imagens, disse que havia desinstalado o aplicativo do celular e, ao verificarem o sistema, os policiais constataram que os cartões de memória das câmeras haviam sido removidos.

A perícia da Polícia Civil confirmou que a vítima foi atingida por dois disparos — um na cabeça, que transfixou de um lado ao outro, e outro no abdômen, cujo projétil ficou alojado sob a pele das costas. O calibre da arma não foi identificado no local.

Após a prisão, o suspeito foi levado ao pronto-socorro municipal para avaliação médica e, em seguida, encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Manhuaçu, já que não havia atendimento da instituição policial em Mutum. Ele foi acompanhado por defensores públicos durante o registro da ocorrência.

A Polícia Civil vai investigar o caso a fim de apurar as circunstâncias do homicídio.

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