LONGE DAS RUAS

Polícia prende suspeito de furtar casas há 17 anos em BH

Suspeito foi indiciado depois de se passar por comprador e furtar bens de um imóvel que estava à venda no Bairro São Bento, na Região Centro-Sul

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu um homem por furtar imóveis em Belo Horizonte há 17 anos. O investigado foi detido depois da corporação concluir as investigações de uma ocorrência registrada em uma casa no Bairro São Bento, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, em junho deste ano. Na ocasião, foram levados um perfume importado, R$ 1.200 em dinheiro e diversas joias.

O suspeito foi detido na manhã desta quarta-feira (15/10) em sua casa na cidade de Ibirité, na Região Metropolitana de BH. Ao ser abordado pelos policiais, o homem não resistiu à prisão e, segundo a delegada Bianca Prado, já esperava que seria detido, embora não soubesse dizer por qual crime. No imóvel, foram encontradas diversas joias, mas a corporação não sabe precisar, ainda, de onde foram subtraídas.

O furto aconteceu em 5 de junho. De acordo com as investigações, o homem procurou uma imobiliária da região, afirmando estar interessado em comprar um imóvel. No local, conversou com a proprietária da casa e visitou todos os cômodos. Ao fim da visita guiada, o homem disse que o negócio não seria para ele, mas sim para os pais, e perguntou se poderia fazer um vídeo para enviá-los.

Ainda segundo a PCMG, enquanto a proprietária e a corretora estavam em um andar inferior, o homem seguiu para outro pavimento para fazer as imagens. Ele encontrou uma funcionária da casa e pediu que ela se retirasse de um cômodo para não atrapalhar a gravação.

Assim que o suspeito saiu do local, a vítima notou que R$ 1.200, que estavam em sua carteira, haviam sumido, além de um perfume importado que estava no quarto de sua filha. A proprietária então relatou o furto à imobiliária. A empresa tentou contato com o suposto cliente e não teve retorno. Posteriormente, a mulher deu falta de várias joias.

“O tempo inteiro ele se apresentou para a corretora e para a proprietária com uma máscara de proteção facial, como a usada durante a pandemia da COVID. Então, ele não ficou com o rosto aparente. Mas, enquanto filmava no segundo andar, por um momento, ele tirou a máscara em frente à faxineira, o que permitiu que a gente fizesse o reconhecimento dele de forma inequívoca”, explica a delegada.

Histórico de furtos

Bianca Prado explica que a identificação do suspeito não foi difícil. Ela conta que, pela maneira de agir e pelas características descritas pela vítima, os investigadores conseguiram vislumbrar alguns suspeitos. Ao ver imagens desses suspeitos, a proprietária do imóvel e a corretora reconheceram um deles por características no olho e na sobrancelha. A funcionária da limpeza, que o viu sem máscara, fez a identificação.

“Esse homem tem passagem por crimes semelhantes há 17 anos. Muito embora já tivessem alguns anos em que nós não tivéssemos nenhum boletim de ocorrência em BH, temos fatos registrados desde 2009”, explica a delegada.

No fim de julho, após a conclusão das investigações, o homem foi indiciado por furto qualificado mediante fraude. Na época, a Polícia Civil pediu à Justiça sua prisão preventiva e um mandado de busca e apreensão em seu desfavor. No entanto, o pedido só foi aprovado pela Justiça nessa segunda-feira (13/10).

“Durante oitiva formal, após a prisão, ele confessou tanto o furto dessa residência quanto a prática reiterada nos últimos 17 anos. As ocorrências são parecidas: após um suposto comprador entrar acompanhado de corretor em um imóvel à venda, somem objetos pequenos, mas de grande valor”, informou Prado.

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A delegada acredita que, enquanto estava solto desde o furto na residência do Bairro São Bento, o suspeito praticou outros crimes semelhantes. “Nosso grande apelo é que pessoas que tenham tido a residência furtada durante uma suposta visita de corretor com cliente procurem a polícia e façam o registro. Assim, poderemos verificar se é o mesmo homem para abrir novas investigações e tirá-lo de circulação pelo maior tempo possível.”

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