Um idoso de 63 anos, identificado como Dirceu Pereira Batista, foi morto com um tiro de submetralhadora na marmoraria em que trabalhava. O autor, de 28 anos, é colega de trabalho da vítima e foi encontrado em outra cidade e confessou o crime. O caso foi registrado na manhã desta quinta-feira (2º/10) no Bairro Aarão Reis, Região Norte de Belo Horizonte (MG).

A Polícia Militar foi acionada por um funcionário da marmoraria, que afirmava que um colega de trabalho havia sido baleado em meio a uma confusão entre os trabalhadores. No local, os militares encontraram o idoso sangrando muito no segundo andar. 

De acordo com o Sargento Magalhães, do 13º Batalhão, a equipe socorreu a vítima e, rapidamente, a encaminharam ao Hospital Risoleta Neves. Momentos depois, receberam a notícia de que Dirceu havia morrido durante atendimento médico.

Testemunhas relataram aos militares que, nessa quarta-feira (1°/10), a vítima e o autor, identificado como Luiz Henrique Santos Barbosa, tiveram uma discussão por motivos fúteis. Com isso, Luiz ameaçou Dirceu e disse que “voltaria no dia seguinte”. As circunstâncias do desentendimento não foram especificadas pela corporação, mas envolviam referências de tempos em que ambos já foram presos.

Segundo o PM, Luiz foi visto entrando na marmoraria na companhia de outro suspeito, ainda não identificado, na manhã desta quinta. Ambos carregavam submetralhadoras caseiras. A dupla subiu ao segundo andar do estabelecimento, onde estava a vítima, e Luiz atirou contra o peito do idoso. Depois disso, a dupla fugiu com um carro de modelo Renault Logan cinza. A entrada e fuga dos suspeitos foi registrada por câmeras de segurança.

Cerco e bloqueio na MG-424

Com o autor e o carro identificados, os militares constataram que o veículo estava se deslocando ao município de Matozinhos (MG), na Região Metropolitana, pela rodovia MG-424. Com isso, os militares do 13º Batalhão pediram reforço à 11ª Companhia Independente de Matozinhos, que fez o cerco na via e apreendeu o suspeito, que estava sozinho no carro.

Questionado sobre o crime, Luiz Henrique admitiu ter matado o colega e contou onde estavam escondidas as armas. Os militares seguiram ao endereço indicado e localizaram duas submetralhadoras caseiras com cartuchos de 9 milímetros, cinco munições 9 mm, R$ 162 em espécie e 17 buchas de maconha. 

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O material foi apreendido, assim como o celular do suspeito e o carro, que foi removido a um pátio credenciado do Detran. O caso segue sendo registrado na Delegacia de Polícia Civil em Pedro Leopoldo.

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