Foi sepultado, na manhã desta quarta-feira (15/10) no Cemitério da Paz, no Bairro Caiçara, região noroeste de Belo Horizonte, o corpo de Luís Gustavo da Silva, de 23 anos. Na noite de 7 de outubro passado, ele ia garupa de uma motocicleta e morreu em um acidente de trânsito, ao cair no leito do Ribeirão do Arrudas. A cerimônia, na quadra 14, gerou grande comoção dos amigos e desespero de familiares.

“Minha vida acabou, acabou. Ele era tão bom. Não merecia isso”, gritava a mulher de Luiz, Vitória, que está grávida de seis meses. Ele têm, também uma filha, de três anos.

Luciene, a mãe de Luiz, chegou a perder as forças e caiu no chão, quando o caixão com o corpo de Luiz, descia na cova. Igor, irmão de Luiz, teve de segurar a mãe. Foi ele quem coordenou os amigos na procura pelo corpo. Eles passaram horas e horas por dia, em revezamento, desde o dia do desaparecimento do garupa da moto, percorrendo o leito do Arrudas, a partir do Perrella, onde ocorreu o acidente. Segundo a família, o piloto da moto sofreu uma fechada de um carro, em direção a Sabará. E foi esse grupo que encontrou o corpo, numa curva do ribeirão, nessa terça-feira (14/10), em General Carneiro.

Juntos, a mãe; o pai, Nem; o irmão Igor e as irmãs Sara, Isabele e Jéssica, mesmo chorando muito, puxaram uma oração do “Pai Nosso”, para se despedir de Luiz.

Justiça

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Igor, o irmão de Luiz, diz que a família espera agora que o motorista que provocou o acidente seja identificado e possa pagar pelo que classifica como crime cometido. “Esse é o nosso desejo, agora. Será a única forma de consolo que poderemos ter”. 

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