Com o fim da reforma da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Infantil João Paulo II (HIJPII), sete crianças foram transferidas para o local, na manhã desta quarta-feira (15/10). Os pacientes haviam sido deslocados para o Hospital João XXIII, durante os 53 dias de obras.
A diretora executiva do Sind-Saúde/MG, entidade que representa trabalhadores do SUS em Minas Gerais, Neuza Freitas, acompanhou o retorno dos pacientes. Ao Estado de Minas, ela contou que foi até a unidade de saúde para fiscalizar como estava sendo feita a transferência das crianças.
“Até então, todos os protocolos exigidos por lei foram cumpridos, inclusive com a presença de toda a equipe multiprofissional, conforme determina a lei. Essa fiscalização é importante porque, quando houve o transporte das crianças para o Hospital João João XXIII, foram relatadas diversas irregularidade”, disse.
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De acordo com a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), responsável pela gestão do Hospital Infantil João Paulo II, as obras começaram em 22 de agosto deste ano. Intervenções previstas para adequação às normas da Vigilância Sanitária foram feitas, além da ampliação de um sistema de gestão hospitalar adotado pela rede hospitalar recentemente.
No total, foram investidos R$310 mil na reforma, incluindo a ambientação, novas poltronas, leitos e equipamentos. A transferência dos pacientes foi acompanhada por uma equipe de 33 profissionais, entre eles médicos, fisioterapeutas, técnicos e enfermeiros.
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A unidade, de 240 m², conta com 16 leitos, sendo quatro deles isolados, com pias e itens de higienização próprios, e três enfermarias com quatro leitos. As paredes, de cores claras, são plotadas com desenhos de mergulhadores e animais marinhos. Segundo a Fhemig, a escolha das imagens foi feita a partir de uma votação com pais e funcionários da UTI.
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A reforma foi planejada para acontecer entre os meses de setembro e outubro por ser um período com poucas internações, quando hápoucos casos de doenças respiratórias, por exemplo. Também foi feito um novo cabeamento estruturado, além de uma alteração na rede de gás e instalação de nova climatização.
*Estagiária sob supervisão da subeditora Juliana Lima