A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco confirmou, na tarde deste sábado (18/10), que há dois mineiros entre os mortos no acidente com um ônibus que tombou na BR-423, entre os municípios de Paranatama e Saloá, no interior de Pernambuco, na noite de sexta-feira (17/10). O grave acidente deixou 17 mortos e 18 feridos.
Morreram no acidente duas pessoas de Porteirinha: um homem e uma mulher que haviam se deslocado do Norte de Minas até Santa Cruz do Capibaribe para comprar roupas destinadas à revenda. O homem foi identificado como José Aparecido Oliveira, e a mulher teve divulgado apenas o primeiro nome: Glória.
A informação foi confirmada ao Estado de Minas por Flávio Silva Nunes, da Funerária Norte de Minas, de Porteirinha. Ele foi acionado pelas famílias das duas vítimas para providenciar o traslado dos corpos, que foram encaminhados ao IML de Pernambuco. Ainda não há previsão para a liberação.
Vítimas de Jaíba
No ônibus envolvido no trágico acidente em Pernambuco, também viajava um casal morador do Projeto Jaíba, situado no município homônimo no Norte de Minas. O casal seria Aldir Quintiliano e Adriana de Souza Borges, de acordo com divulgação dos seus familiares. A informação recebida em Jaíba é de que Aldir teria falecido.
De acordo com uma fonte do município, os parentes de Adriana ainda não sabem se ela sobreviveu ou não à tragédia. Os dois moradores de Jaíba teriam viajado a Pernambuco para comprar roupas para revenderem.
Segundo a Secretaria de Defesa Social do estado de Pernambuco, a identificação dos corpos será feita por meio de fichas papiloscópicas, que serão encaminhadas aos institutos de identificação de Minas Gerais e da Bahia.
“Importante destacar que, por serem vítimas dos estados da Bahia e Minas Gerais, a identificação será feita por meio de fichas papiloscópicas, que serão enviadas pelos institutos desses estados", informou a secretaria.
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O ônibus levava aproximadamente 40 passageiros que voltavam de Santa Cruz do Capibaribe para Brumado, na Bahia, quando tombou na BR-423. As causas do acidente ainda estão sendo investigadas.
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“Eu percebi que o ônibus começou a ter uma velocidade muito forte e falei: ‘o motorista está doido’. Nesse momento, ele começou a fazer zigue-zague. Acho que ele tentou encostar em um barranco e aí o ônibus tombou. Eu segurei a poltrona e, quando ele virou, fui a primeira a sair”, declarou a passageira, identificada como Marlete Batista Neves Fernandes, moradora de Caetité, cidade do sertão baiano.