PRISÕES  

PM prende especialistas em instigar greves

Com os presos foram encontradas granadas e armas que seriam usadas para cometer atentados contra os não-grevistas

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Cinco homens, que seriam especialistas em produzir greves de trabalhadores, foram presos nesta quarta-feira (5/11), pela Polícia Militar, em Betim. O foco eram trabalhadores da distribuição de combustíveis.

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Segundo o tenente José Carlos Araújo, a PM recebeu uma denúncia de que haveriam dois homens num Mercedes Bens de cor preta, que estariam hospedados em Betim e estariam portando armas.

Uma operação de busca foi montada e o veículo foi localizado na BR-381 (Fernão Dias), na altura do Bairro Jardim Teresópolis.

“Dentro do veículo foram encontradas 10 armas calibre 380 e uma granada”, conta o tenente, que descobriram, também, onde estariam outros integrantes do grupo. Foram a um hotel, no Bairro PTB, e encontraram os outros três integrantes do grupo, e no quarto do hotel, cinco granadas e explosivos, além de uma pistola 9 milímetros e 13 munições”, afirma o policial.

Dos presos, dois são do Rio de Janeiro, sendo que um deles se apresentou como presidente da Associtanque do Rio de Janeiro (Associação das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados do Petróleo do Estado do Rio de Janeiro - Associtanque/RJ) - o nome não foi revelado -, e outros três mineiros.

“Todos têm passagens pela polícia, por roubo, extorsão e ações contra trabalhadores”, diz o tenente Araújo.

A ida dos cinco para Betim, segundo o tenente, tem relação com movimentos grevistas. “Eles querem impedir que os trabalhadores fiquem fora de qualquer manifestação contra empresas, ou seja, quer que todos participem dos movimentos e estejam impedidos de se recusar a fazer isso. As granadas seriam para impedir que os trabalhadores fugissem de greves. Um caminhão que furasse o movimento seria explodido.”

Alerta

A Polícia Militar está em alerta quanto à possibilidade de greve de caminhoneiros do setor de combustíveis, segundo o militar, desde o último dia 2 de outubro.

“Uma empresa vem enfrentando greve e protestos de trabalhadores, ameaçados de demissão em massa, depois que a empresa perdeu uma concorrência na Regap. Seria esse o motivo da vinda desses homens para Minas Gerais”, diz o tenente Araújo.

O papel dos cinco, segundo o militar, seria intimidar trabalhadores que ameaçassem não participar do movimento. “Vieram para instigar a greve, ou seja, causar tumulto”.

O caso, agora, passa a ser investigado pela Polícia Civil, uma vez que os cinco homens presos foram encaminhados à Delegacia de Betim.

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