Porteiro é suspeito de importunar meninas sexualmente em condomínio de BH
Ocorrência foi atendida pela Polícia Militar no Bairro Serrano. Supostas vítimas têm 12 e 14 anos e teriam sido abordadas na área comum do prédio
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Um porteiro de 55 anos foi acusado de importunar sexualmente duas adolescentes, de 12 e 14 anos, em um condomínio no Bairro Serrano, Região da Pampulha, em Belo Horizonte (MG). Segundo a Polícia Militar, a corporação recebeu o chamado às 20h20 desse sábado (8/11). Na ligação, as mães das meninas solicitaram a presença dos militares no local.
Uma mulher de 33 anos, mãe da menina de 12, disse ter recebido uma mensagem no celular enviada pela filha relatando que o porteiro fez comentários inapropriados. A suposta importunação teria ocorrido quando a adolescente brincava com a amiga, de 14, na área comum do prédio.
A mulher, então, contou à polícia que chamou as duas para seu apartamento a fim de entender melhor a situação. Dentro do imóvel, elas afirmaram que o funcionário disse o seguinte: “Vocês são muito bonitas”.
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Ainda de acordo com a mãe, a filha mencionou também que outra menor residente no condomínio relatou, em conversa passada, que o porteiro havia passado a mão em suas partes íntimas. Contudo, essa suposta vítima não informou sua mãe por medo.
A mulher também afirmou à polícia que o porteiro já havia oferecido carona para sua filha enquanto ela aguardava o ônibus — o que levantou suspeita sobre a intenção dele.
De acordo com o registro policial, o porteiro destacou que trabalha no local há sete anos e negou a prática de importunação sexual, embora tenha admitido ter falado que as adolescentes eram bonitas.
“Diante dos fatos narrados e da gravidade das denúncias, as partes foram conduzidas à delegacia da Polícia Civil, onde ficaram à disposição do delegado para prestar esclarecimentos”, registrou a Polícia Militar no boletim de ocorrência.
Além dos relatos da mãe, na ocorrência não consta se as supostas vítimas foram ouvidas pelos militares. Também não há registro no documento policial do que teria dito a denunciante de 55 anos, mãe da adolescente de 14. A reportagem entrou em contato com a assessoria da Polícia Civil e aguarda retorno.
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