EM INVESTIGAÇÃO

Policial penal, mulher e filha são encontrados mortos em Januária

Investigaçao da Policia Civil aponta que o homem cometeu feminicídio contra a mulher, matou a filha e depois tirou a própria vida

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Um policial penal, a mulher dele e filha do casal, de 8 anos, foram encontrados mortos, com os corpos com marcas de tiros, na casa da família, no Bairro Franklin, em Januária, no Norte de Minas, na manhã desta sexta-feira (14/11). O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que aponta que a suspeita é que o homem matou a mulher e a filha e depois tirou a própria vida. A tragédia familiar abalou a cidade, de mais de 68 mil habitantes.

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O policial penal foi identificado como Tiago da Luz, de 40 anos. Ele era lotado no Presídio de Januária e estava de férias. Também foram identificadas a mulher, Larissa Guedes Luz, de 36; e a filha do casal, Ana Maria Guedes Luz.

Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que que o policial penal “teria cometido o homicídio contra a esposa e sua filha e, na sequência, o autoextermínio”. A pasta informou também que acompanha os desdobramentos das investigações por parte da Polícia Civil.

O fato causou surpresa em Januária, onde a motivação do crime, seguido pelo suposto suicídio, ainda é desconhedida, sendo considerada um mistério. Vizinhos disseram que nunca perceberam desavenças entre o casal. O policial penal também era tido como uma pessoa tranquila.

As mortes teriam ocorrido na madrugada desta sexta-feira. Porém, o caso so foi descoberto por volta da 8 da manhã. Larissa era supervisora numa escola no Bairro CAIC, em Januária e não apareceu para trabalhar.

Os outros funcionários do educandário estranham a ausência da mulher e ligaram para um irmão dela. Ele foi até a residência da família, onde teve que arrombar o portão.

Os corpos de mãe e filha foram encontrados em um quarto, no andar térreo da residência, com marcas de tiros. O corpo do policial penal foi encontrado no primeiro andar da moradia, com uma marca de tiro na cabeça.

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O caso é investigado pela delegada Natália Moura Chagas, da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) de Januária. Em entrevista à TV Norte, de Januária, ela disse que o caso é investigado pela Policia Civil, que trabalha com a sequência de o policial penal ter “cometido feminicídio” contra sua mulher. Logo depois, matou a filha e tirou sua própria vida.

“(Foi um caso) bem impactante. Impactante para todos nós e, principalmente para quem é da segurança pública, para quem é um agente da força de segurança perder um colega dessa forma”, lamentou a delegada.

Após a perícia na residência, os corpos do casal e da criança foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Januária.

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